Paz e Bem, meu amigo e irmão, vamos continuar falando sobre São Francisco de Assis. Agora a Primeira Biografia de Tomás de Celano. Como expulsou um demônio também em Città di Castello.

 Vamos ficar nos ângulos da casa para que este espírito maligno não nos possa fugir ou enganar, procurando esconderijo nos cantos”. Quando acabou a oração, São Francisco aproximou-se da mulher cheio da virtude do Espírito. Ela se revolvia em convulsões e gritava horrorosamente. Disse o santo: “Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, mando-te por obediência, ó demônio, que saias dela e jamais te atrevas a molestá-la”. Logo que acabou de falar, o demônio saiu tão rápido e com tanto furor e barulho que, pela súbita cura da mulher e pela obediência tão pronta do demônio, o santo Pai pensou que tivesse sido enganado. Saiu envergonhado daquele lugar, por disposição da divina providência, para que não pudesse vangloriar-se de alguma coisa. Numa outra vez que o santo passou pelo mesmo local, Frei Elias estava com ele. Quando aquela mulher soube de sua vinda, saiu imediatamente a correr pela praça, pedindo aos gritos que se dignasse falar com ela. Ele não queria falar, pois sabia que era a mulher de quem tinha expulsado um demônio pela virtude de Deus. Mas ela beijava os rastros de seus pés, dando graças a Deus e a São Francisco seu servo, que a tinha libertado da mão da morte. Finalmente, Frei Elias forçou o santo com seu pedido. Falou com ela e foi certificado por muitos, tanto da doença, como já dissemos, como da cura. Havia, em Città di Castello, uma mulher possessa do demônio. Estando lá o santo Pai Francisco, levaram a mulher à casa em que ele estava. Fora da casa, a mulher começou a ranger os dentes e a uivar com voz espantosa, como é costume dos espíritos imundos. Muitas pessoas daquela cidade, homens e mulheres, foram rogar a São Francisco por aquela infeliz, porque já fazia muito tempo que o espírito maligno a perturbava com os seus tormentos e a todos com os seus uivos. O santo Pai enviou-lhes então um frade que estava com ele, para provar se era mesmo um demônio ou era fingimento da mulher. Quando o viu, ela começou a rir dele, sabendo que não era absolutamente São Francisco. O pai santo estava rezando lá dentro e, quando terminou a oração, saiu. A mulher começou a tremer e a se virar pelo chão, sem suportar sua virtude. Chamando-a, São Francisco disse: “Ordeno-te em virtude da obediência, espírito imundo, sai dela”. Ele a deixou imediatamente, sem lesão alguma, retirando-se muito indignado. Demos graças a Deus todo-poderoso, que é o autor de todas as coisas, sempre. Mas a nossa intenção não é contar os seus milagres, que só mostram a santidade, mas não a constituem. Vamos deixar de lado essas coisas, que seriam mesmo demasiadas, e retomar as obras da salvação eterna, falando da excelência de sua vida e da maneira sincera com que se entregou a Deus. O varão de Deus, Francisco, tinha aprendido a buscar não os seus interesses, mas o que lhe parecesse servir melhor à salvação dos outros. Acima de tudo, porém, desejava aniquilar-se para estar com Cristo. Por isso, seu esforço maior era manter-se livre de todas as coisas que estão no mundo, para que seu pensamento. …

Para louvor de Nosso Senhor Jesus Cristo Amém. (Continua na próxima edição – Programa Francisco Instrumento da Paz). Paz e Bem.

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