A CTG Brasil deu início na semana passada a soltura de 285 mil peixes das espécies lambari e curimbatá, no Rio Paranapanema.  As ações ocorrem nos reservatórios das hidrelétricas Jurumirim, Salto Grande, Chavantes, Taquaruçu e Rosana, até o dia 11 de setembro. Ao todo, a empresa administra oito hidrelétricas na cascata do Rio Paranapanema, por meio da Rio Paranapanema Energia, e repovoa seus reservatórios com 1,5 milhão de peixes de espécies nativas a cada ano. 

Solturas acontecerão nos reservatórios de cinco hidrelétricas administradas pela empresa

O biólogo e coordenador do programa de manejo pesqueiro da empresa, Norberto Vianna, ressalta que, ao longo do ano, todos esses reservatórios recebem milhares de peixes. “A partir dos locais de soltura, os peixes se deslocam pelos reservatórios e afluentes, contribuindo para a manutenção da biodiversidade e ampliação do estoque pesqueiro na Bacia do Paranapanema”, explica. 

De acordo com o biólogo, as espécies trabalhadas são importantes para os ecossistemas e têm valor econômico e cultural para as comunidades ribeirinhas. Além de lambaris e curimbatás, o programa utiliza pacus, piau-três-pintas, piracanjubas, piaparas e dourados. Os peixes para repovoamento são produzidos na Estação de Piscicultura da CTG Brasil localizada em Salto Grande (SP), às margens do Rio Paranapanema. 

Por meio da estação, a empresa mantém parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) em um projeto de pesquisa na Bacia do Rio Paranapanema, integrando diversas áreas do conhecimento com foco na conservação das espécies de peixes nativas da região.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Aproveitando o cronograma de solturas, a CTG Brasil promove educação ambiental em escolas públicas de municípios vizinhos. Participam da ação educativa alunos do 5º e 6º anos, que recebem palestra sobre a reprodução de peixes em cativeiro e a importância do repovoamento e depois vivenciam a soltura dos alevinos na natureza. 

“A CTG Brasil tem essa preocupação em conscientizar a comunidade sobre a preservação ambiental, e o trabalho com as crianças é sempre muito compensador”, comenta o diretor de Meio Ambiente, Saúde e Segurança, Aljan Machado. (Da assessoria)

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