Método autodidata auxilia a capacidade de aprendizado desde cedo por meio de ensino motivador
Por seu caráter universal, a língua inglesa já faz parte do cotidiano das novas gerações em todo o mundo. Por meio da tecnologia, cada vez mais cedo as crianças entram em contato com esse idioma. Os pais, porém, não sabem se essa facilidade dos filhos em compreender expressões em inglês desde o início da alfabetização já é sinal de que ele está preparado para de fato aprendê-la. Saber as motivações e o tempo necessário para o aprendizado é um dos passos que métodos, como o do Kumon, analisam ao apresentar o novo idioma para a criança.
Pesquisas já comprovaram que aprender uma nova língua traz diversos benefícios. Uma delas, realizada pela Universidade de York, no Canadá, concluiu que crianças bilíngues possuem maior velocidade de raciocínio ao realizar mais de uma tarefa por vez. Em outro estudo, realizado por Thomas Bak, do Centro de Envelhecimento Cognitivo da Universidade de Edimburgo, descobriu uma participação significativa na prática de um segundo idioma para retardar o envelhecimento cerebral.
De acordo com a orientadora do método Kumon, Sissi Staut Papa, esse ensinamento desde cedo abre portas para uma nova cultura e melhora o desenvolvimento cognitivo. “Quanto mais nova, mais a criança está aberta a assimilar as informações que recebe e melhor será seu reconhecimento de sons e pronúncia de um novo idioma” explica.
Um ponto importante, segundo ela, é criar um contexto que estimule esse aprendizado, garantindo que a criança se sinta motivada a querer saber mais. Dessa forma, cria-se o hábito que a auxiliará em outros estudos também. “É interessante começar a inserir o idioma por meio de um contexto que seja prazeroso para a criança, como livros e músicas, que já estão presentes no universo infantil” complementa.
SOBRE O KUMON – Desenvolvido no Japão pelo professor Toru Kumon em 1958, e aprimorado desde então, o método tem formado autodidatas no Brasil há 40 anos. Com mais de 4 milhões de estudantes, por meio de uma orientação individualizada e uma material didático autoinstrutivo, visa criar e estimular habilidades básicas de ensino como cálculo, leitura, interpretação e raciocínio lógico.