Oftalmologista Dra Luciana Guimarães orienta que excesso no uso de telas e internet pode prejudicar visão e saúde mental de crianças e adolescentes

Não tem como negar que o uso de telas na infância vem se tornando cada vez mais frequente. A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), vêm divulgando alertas, orientações e estudos, demonstrando que o uso de telas e internet por crianças e adolescentes têm ligações com desenvolvimento de transtornos de saúde mental, problemas comportamentais(depressão, ansiedade, distúrbio no aprendizado, diminuição da interação social, etc), obesidade , aumento ou surgimento de grau e prejuízo visual.

“É preocupante o tempo excessivo que essas crianças ficam expostas às telas, além de muitas vezes fazerem uso de conteúdo inadequado a idade”, enfatizou a oftalmologista Dra. Luciana Guimarães. A especialista cita que os prejuízos visuais para a criança são: cansaço visual, cefaleia, olho seco, aumento ou surgimento de grau (principalmente miopia) e futuramente possíveis alterações ou degenerações na retina ocasionando diminuição na visão. “O excesso de luz azul produzido por essas telas também é preocupante. Além de causarem prejuízos visuais, provocam alterações no sono que é importantíssimo para o crescimento e desenvolvimento infantil”, argumentou a médica.

Em um mundo tão conectado e tecnológico a Dra. Luciana avalia que é praticamente impossível que as crianças não tenham acesso a esses aparelhos, principalmente neste momento de estudos online pelo qual a sociedade está passando em tempos de pandemia. “Portanto, os pais devem estar cientes das recomendações: orientamos que bebês com até dois anos de idade não tenham acesso nenhum às telas; crianças de 2 a 5 anos, o limite recomendado é de uma hora diária; crianças acima de 6 anos, o máximo é de 2 horas por dia. Também recomendamos realizar pausas durante esses acessos, bem como manter uma distância dos aparelhos. Importante evitar o uso deles durante as refeições e duas horas antes de dormir. Jogos violentos devem ser evitados até os dez anos de idade. E todo conteúdo assistido, devem ser monitorados pelos responsáveis”, alertou Dra. Luciana.

A médica oftalmologista menciona que as telas e as tecnologias podem oferecer benefícios ou prejuízos, dependendo de como são usadas e por quem são avaliadas.

Para maiores orientações sobre como está a visão das crianças e adolescentes, entre em contato com a médica oftalmologista Dra. Luciana Guimarães pelos telefone (43) 3145-9898/(43) 99140-9898 ou pelo WhatsApp (43)99923-7985,no endereço Rua Prefeito José Mário Junqueira, 499, Centro – Bandeirantes.

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