Parlamentar apresentou ao ministro a insatisfação da sociedade civil organizada sobre o novo modelo

Por Valdir Amaral

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) participou na quinta-feira (01) passada, em Curitiba, de uma reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para debater a proposta da União para a futura concessão de rodovias no Paraná. O parlamentar sustentou que o modelo elaborado pelo Governo Federal não é de interesse dos paranaenses e defendeu a licitação pelo menor preço.

“Nós não queremos o modelo híbrido. Queremos uma licitação pelo menor preço de tarifa”, afirmou o deputado. Segundo ele, está evidente que a concessão que querem impor não interessa ao Paraná. Romanelli destacou que esta constatação é resultado das 10 audiências públicas realizadas pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio, criada pela Assembleia Legislativa para ouvir representantes de todas as regiões do Paraná.

Romanelli explicou ao ministro que a iniciativa dos deputados estaduais é para abrir um espaço de debate, onde as posições podem ser expostas de forma objetiva. Ele reforçou que as audiências tem a participação de empresários, lideranças políticas e de segmentos do setor produtivo, além da própria população. “O grande protagonista deste debate não são os deputados, é a sociedade e o setor produtivo do Paraná”, disse.

O deputado também alertou que um terço das rodovias que formam os seis lotes que serão concedidos são estradas estaduais e que não há delegação formal ou autorização da Assembleia Legislativa para que os trechos sejam concedidos. Romanelli explicou que a posição da Assembleia é votar uma lei que permita a concessão, desde que o critério seja a menor tarifa. “Ninguém tem posição intransigente, mas nossa defesa é por um leilão pelo menor preço e com garantia de execução das obras”, afirmou.

GRUPO 7 – A reunião com o ministro Tarcísio de Freitas serviu para que as entidades que formam o G7, grupo de entidades que representam o setor produtivo do Paraná, entregasse um documento ao ministro. Dividido em seis pontos, a posição dos empresários, entre outros pontos, é de que o leilão de rodovias seja realizado pelo menor preço, posição semelhante à dos deputados estaduais e sociedade civil organizada.

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