*Por Carla Caroline Diniz

Artigo

O futebol feminino, uma das modalidades esportivas que já foi proibida em nosso país e teve como uma de suas justificativas a ideia da maternidade ser um obstáculo para as mulheres praticarem o esporte, vem evoluindo nos últimos anos. Isto porque as instituições de esporte vêm trabalhando para assegurar às atletas nos clubes durante o período da maternidade.

O fato de conciliar a maternidade com a vida intensa de atleta, deixam muitas jogadoras inseguras em relação ao futuro na profissão, já que muitos clubes rescindem, ou não renovam o contrato. Por isso a FIFA (Federação Internacional de Futebol), em 2020, estabeleceu a licença-maternidade que irá garantir que as atletas não sejam demitidas durante esse período, e caso isso vier ocorrer, o clube será punido. Além disso, logo após a licença-maternidade, os clubes deverão fornecer suporte para a reintegração das atletas e locais apropriados para a amamentação.

Realmente não é uma tarefa fácil aliar os afazeres da maternidade com os treinos, as competições e, ainda tendo que se manter em alto nível. Contudo, essas medidas sendo colocados em práticas torna-se mais acessível a volta das atletas aos campos, como já fizeram algumas jogadoras. Temos por exemplo, a americana Alex Morgan que deu à luz a sua primeira filha, Charlie, no ano passado e, logo após a licença-maternidade, teve uma breve passagem pela equipe inglesa do Tottenham e atualmente está em atividade pelo Orlando Pride (EUA) e pela seleção norte-americana.

Essas medidas estabelecidas pela FIFA são muito importantes e sendo colocadas em execução protege o futebol feminino, ajudando na profissionalização das atletas e na evolução da modalidade.


Carla Caroline Diniz
Estudante de Letras e Jornalismo Esportivo
Bandeirantes/PR

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