Paz e Bem, meu amigo e irmão, vamos continuar falando sobre São Francisco de Assis. Agora o TRATADO DOS MILAGRES de Tomás de Celano. Sobre hidrópicos e paralíticos.
Feito o voto, a menina sarou completamente libertada, e nunca mais teve qualquer sintoma do mal. Pedro Mancanella, cidadão de Gaeta, perdeu pela paralisia um braço e uma mão, ficando com a boca torta até a orelha. Confiando nos conselhos dos médicos, perdeu também a visão e a audição. No fim, voltou-se suplicantemente para São Francisco e desse modo ficou livre da doença pelos méritos do homem beatíssimo. Um cidadão de Todi sofria tanto de artrite que não conseguia ter sossego pela força da dor. No fim, quando parecia reduzido a nada, já em nada ajudado pelos remédios dos médicos, diante de um sacerdote invocou o bem-aventurado Francisco e, tendo feito um voto, recuperou a saúde anterior. Um certo Bondoso, como sofresse uma dor tão grave nos pés que não podia mais locomover-se, ficando sem comer nem dormir, foi aconselhado por uma mulher a se recomendar suplicantemente ao bem-aventurado São Francisco. Arrebatado pela dor excessiva, tendo dito que não acreditava que ele fosse santo, como a mulher continuava a aconselhá-lo tenazmente, fez o seguinte voto: “Eu me consagrarei a São Francisco e acreditarei que ele é santo se me livrar desta doença dentro de três dias”. Para sua admiração, levantou-se imediatamente e voltou a ter saúde. Uma mulher estava de cama havia muitos anos, doente, sem se pode mover de modo algum, mas foi curada por São Francisco e pôde dar conta de seus trabalhos. Na cidade de Narni, um moço sofria havia dez anos por uma doença muito grave, de modo que tinha ficado inchado e não podia ser curado por nenhum remédio. Sua mãe consagrou-o a São Francisco e dele recebeu imediatamente dele a graça da saúde. Na mesma cidade, uma mulher estava havia oito anos com uma mão ressecada, e não podia fazer nada com ela. São Francisco apareceu-lhe numa visão estendeu-lhe a mão e a deixou igual à outra para trabalhar. Alguns marinheiros estavam em grave perigo no mar, a dez milhas do porto de Barletta, numa tempestade que estava piorando muito. Já duvidando que podiam salvar-se, lançaram âncoras. Mas como o ímpeto das tempestades agitava cada vez mais o mar, quebraram-se as amarras e perderam as âncoras, vagando incertamente à mercê das ondas. Finalmente, quando o mar se acalmou pela vontade divina, trataram de recuperar com todo esforço as âncoras, cujas amarras superiores estavam boiando. Por isso, tentaram com todas as forças trabalhar para extrair as âncoras. Tendo invocado a ajuda de todos os santos, completamente suados, não conseguiram recuperar nenhuma o dia inteiro. Havia um marinheiro chamado Perfeito, mas que não tinha nenhuma perfeição e desprezava as coisas de Deus. Maldosamente, caçoou dos companheiros: “Invocastes o auxílio de todos os santos e, como vedes, não há nenhum que nos socorra. Vamos invocar esse tal de Francisco, que é um santo novo, para que mergulhe no mar com o seu capuz e recupere as âncoras perdidas. …
Para louvor de Nosso Senhor Jesus Cristo Amém. (Continua na próxima edição – Programa Francisco Instrumento da Paz). Paz e Bem.