Noé Rubim toca vários instrumentos e diz que sempre quer aprender algo novo

Das mãos fortes e dedos firmes para quem trabalha como pedreiro para a delicadeza do dedilhar em violão, violoncelo, clarinete, saxofone e outros: é o amor pela música

A música faz parte da vida das pessoas. Para alguns, apenas para apreciar, outros dedicam boa parte do dia para treinar os acordes e melodias. Alguns por hobby, outros por profissão, mas o que se vê é que a música está sempre presente.

Em Itambaracá, Noé Rubim um fiel assíduo da Igreja Assembleia de Deus, tem a sua vida dividida entre o trabalho como pedreiro e seu amor pela música. Das mãos fortes e dedos firmes para quem trabalha em obras da construção civil para a delicadeza do dedilhar de instrumentos musicais como violoncelo, clarinete, saxofone, não imagina que é desde que criança que a música está na mente, espírito e corpo do seo Noé.

Ele aprendeu a tocar primeiro o clarinete com o irmão mais velho, e talvez tenho sido nessa fase da vida que seu amor pela música aflorou. “Meu irmão me ensinou as primeiras notas de clarinete, meu pai tocava cavaco banjo e eu aprendi violão. Todos meus irmãos e irmãs aprenderam a tocar. A música sempre fez parte da nossa vida”, explicou seo Noé Rubim. Já na igreja que frequenta, foi a oportunidade de tocar clarinete e saxofone. “Esses instrumentos já estão na minha cabeça, e esses eu posso tocar na igreja; o violoncelo eu ainda estou aprendendo, então, por enquanto, é só treino”, declarou expressando timidamente ser um autodidata.

Para aprender o novo instrumento, seo Noé pediu algumas instruções para o maestro da cidade, mas, como ele mesmo diz, a música tem que entrar na cabeça. “Para aprender a tocar, a música tem que estar primeiro na cabeça. Assim, desse jeito, a pessoa consegue tocar. Estou treinando o violoncelo, que é um instrumento complicado, porque é preciso saber a força que se coloca no arco, o jeito que puxa para tocar. É difícil, mas com treinamento, a pessoa consegue”, enfatizou e reforçou que a aprendizagem com o violoncelo ainda há um bom caminho a percorrer. “A música tem que ficar completa dentro da mente para então começar a tocar, é assim com todos os instrumentos. Além disso, tem que treinar muito, porque música é treino”, argumentou.

A paixão e amor pela música, fez com que por muitos anos seo Noé fosse maestro da banda da sua igreja, a Assembleia de Deus. “Quando eu era maestro era uma banda, hoje em dia é uma orquestra. Nós havíamos parado por causa da pandemia, mas agora os trabalhos e as atividades estão retornando”, explicou.

Para finalizar, ao ser questionado se é possível a música ajudar uma pessoa a sair de um quadro depressivo e elevar seu espírito, seo Noé é categórico em dizer que sim: a música salva. “Porque exige dedicação e amor para quem pratica. Fazendo isso, a pessoa deixa as coisas erradas de lado e se volta para os acordes, para os sons da campânula do clarinete. A música desperta, ativa e trabalha muito a formação e a emoção de cada um”, definiu.

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