Inverno 2023
O inverno começou oficialmente nesta quarta-feira (21). Ainda que sejam mais três meses da estação pela frente, as temperaturas em cidades do Sul e Sudeste, principalmente, já apresentaram declínio nos meses de outono. Manhãs frias, tardes amenas e secas e mudanças bruscas de temperatura passam a fazer parte da rotina na nova estação. Com isso, os vírus e bactérias de doenças respiratórias encontram ambientes e situações mais propícias para a contaminação, em especial em crianças e adolescentes. E as escolas não estão imunes a esses episódios.
Por isso, algumas atitudes são necessárias dentro e fora do ambiente escolar para evitar a proliferação de doenças e também amenizar a irritação provocada pelo tempo seco. Conforme explica a pedagoga e diretora da Escola Pedro Apóstolo, de Curitiba, Carolina Paschoal, a conscientização dos cuidados com crianças e adolescentes é uma tarefa conjunta. “A escola, com toda sua socialização, está obviamente sujeita a essas ocorrências. Mas algumas atitudes podem evitar que os alunos sejam alvo dessas doenças. A escola, como local de aprendizagem, também é um ambiente para que se compreenda a importância da prevenção, mas isso deve acontecer também em casa”, explica.
DIMINUIR OS RISCOS – A pedagoga aponta algumas formas para diminuir os riscos de doenças em crianças e adolescentes, como manter os ambientes arejados, pois em dias de neblina, chuva e geada é comum fechar as janelas de casa, do transporte público e mesmo das salas de aulas para que o calor não escape.
Redobrar o cuidado com higiene é fundamental, já que além de a contaminação acontecer pelo ar, também pode ocorrer pelo contato com as mãos e objetos. Por isso, é sempre bom lembrar que não se pode compartilhar garrafas d’água, talheres, escovas de dente e toalhas. E as mãos devem ser sempre limpas com água e sabão ou álcool em gel. Outra dica importante é se houver suspeita de alguma doença, deixar a criança em casa, pois durante a pandemia de covid-19 ficou claro que os seres humanos também funcionam como vetores, ou seja, transmitem doenças para outras pessoas, seja pelo ar, pela saliva ou pelo contato. Por isso, se a criança ou adolescente está com alguma suspeita ou sintoma fora do normal, é melhor se precaver.
O uso de máscaras nos alunos, mesmo em casos de sintomas leves como espirro, tosse ou nariz escorrendo, é recomendável usar máscara para frequentar a escola. Tal item, que também foi muito utilizado durante a pandemia, ainda é uma forma importante para diminuir contaminações. Uma outra dica é incentivar os estudantes a tomar água, mesmo no inverno, isto porque a hidratação é fundamental em qualquer época do ano. Isso pode diminuir efeitos da baixa umidade do ar no inverno, como boca e garganta secas, além de tosse e irritação. Assim como a hidratar, alimentar-se de forma saudável também é indicado, comer bem significa ter o sistema imunológico forte contra as doenças. Isso vale para qualquer pessoa, mas é necessário reforçar a ideia para as crianças e adolescentes, sempre interessados em comer guloseimas e deixar alimentos saudáveis de lado.
Outra dica importante é manter a vacinação em dia, isto a cada ano há novas vacinas para doenças como gripe e covid-19 chegam aos postos de saúde e clínicas para fortalecer o organismo contra as enfermidades. E o calendário de vacinação das crianças e adolescentes precisa ser seguido à risca – seja para doenças respiratórias ou não. A pedagoga Carolina Paschoal lembra que a saúde coletiva é responsabilidade de todos. “No ambiente escolar, ensinamos o quanto é importante cuidarmos da nossa saúde para também cuidar de outras pessoas. Pais e responsáveis precisam lembrar que faz parte dessa atitude levar os filhos para vacinar”, recomenda. (Redação e assessoria)