Franciscologia

Paz e Bem, meu amigo e irmão, estamos falando de Santa Clara “Plantinha” do Pai Seráfico.

A canonização da virgem Santa Clara
Todo o mundo já esperava com grande desejo a canonização de tão insigne virgem. Por fim, o referido pontífice, como que levado pelo acúmulo de tantos milagres a uma decisão insólita, começou a tratar com os cardeais de sua canonização. Entregou o exame dos milagres a pessoas dignas e discretas, encarregadas de estudar também sua vida prodigiosa. Viu-se que Clara tinha sido, em vida, claríssima pela prática de todas as virtudes e, morta, admirável por milagres autênticos e comprovados.

Num dia marcado, houve uma reunião do colégio dos cardeais, com a presença de arcebispos e bispos. Apresentou-se uma multidão de clérigos e religiosos, com a assistência de muitos sábios e poderosos. O Sumo Pontífice propôs o salutar assunto e pediu a opinião dos prelados. Todos se demonstraram imediatamente favoráveis, dizendo que era preciso glorificar na terra Clara, que Deus havia glorificado nas alturas. Já perto do dia de sua migração, dois anos depois do seu trânsito, o feliz Alexandre, a quem Deus reservara essa graça, convocou a multidão dos prelados e de todo o clero e lhes fez um sermão. Depois, com a maior afluência de povo, inscreveu reverentemente Clara no catálogo dos santos e decretou que em toda a Igreja se celebrasse solenemente a sua festa, que foi o primeiro a celebrar solenissimamente com toda a Cúria.

E isso teve lugar em Anagni, na igreja maior, no ano de 1255 da Encarnação do Senhor, primeiro ano do pontificado do senhor Alexandre. Para louvor de Nosso Senhor Jesus Cristo, que com o Pai e o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Bênção de Santa Clara: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Senhor as abençoe e guarde; mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês; volte a sua face para vocês e lhes dê a paz, a vocês minhas irmãs e filhas, e a todas as outras que vierem e permanecerem em sua comunidade, e a todas as outras, tanto presentes quanto futuras, que perseverarem até o fim nos outros mosteiros das senhoras pobres. Eu, Clara, serva de Cristo, plantinha do nosso bem-aventurado pai São Francisco, irmã e mãe de vocês e das outras irmãs pobres, embora indigna, rogo a nosso Senhor Jesus Cristo, por sua misericórdia e por intercessão de sua santíssima Mãe Santa Maria, de São Miguel Arcanjo e de todos os anjos de Deus, do nosso bem-aventurado Pai Francisco e de todos os santos e santas, que o próprio Pai Celeste lhes dê e confirme esta sua santíssima bênção no céu e na terra: na terra, fazendo-as crescer na graça e em virtude entre seus servos e servas na sua Igreja militante; no céu, exaltando-as e glorificando-as na Igreja triunfante entre os seus santos e santas. E as abençoe em minha vida e depois de minha morte, como posso, com todas as bênçãos com que o Pai das misericórdias abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu e na terra, e com os quais um pai e uma mãe espiritual abençoarão e abençoaram seus filhos e filhas espirituais. Amém. Amem sempre as suas almas e as de todas as suas Irmãs, e sejam sempre solícitas na observância do que prometeram a Deus. O Senhor esteja sempre com vocês e oxalá estejam vocês também sempre com Ele. Amém. …

Para louvor de Nosso Senhor Jesus Cristo Amém. (Continua na próxima edição – Programa
Francisco Instrumento da Paz). Paz e Bem.

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