Cristie Ochiai Apresentadora do Programa Emoções em Equilíbrio Terapeuta Floral e Emocional

Do leitor

Ao longo dos anos de trabalho como terapeuta, pude perceber como as pessoas em geral, tem dificuldade em falar sobre as suas emoções. E essa dificuldade acontece tanto com homens quanto com mulheres.
Mais difícil ainda, é falar sobre o que se sente, em família.
Marido e mulher, muitas vezes evitam esse tipo de conversa, porque temem que isso venha a melindrar o outro e acabe numa discussão onde no final, cada um acaba indo para um canto ou dormindo chateado.
Pais e filhos, também tem essa dificuldade. Filhos porque não querem ultrapassar o limite da autoridade dos pais. Pais porque na maioria das vezes, não foram “acostumados” a isso.
No trabalho, pior ainda, não se fala sobre isso sob o risco de parecer fraco ou piegas. É preciso mostrar-se sempre “forte”.
Onde há mais facilidade em falar sobre o assunto, é entre amigos.
Mas nós somos seres emocionais. Tanto é que, o coeficiente emocional hoje, é muito considerado numa contratação de trabalho. Sabe-se que uma pessoa com um excelente currículo, pode perder a vaga para uma pessoa que sabe gerenciar melhor as suas emoções, e ter atitudes certas frente às situações. Uma pessoa assim, pode se mostrar até mais proativa. Ela sabe que numa empresa, é preciso considerar o todo como um sistema organizacional e no qual, cada um é uma peça da engrenagem. Uma peça que tem a sua inteligência, a sua experiência, mas que “sente”.
E isso vale para o sistema familiar e nas relações sociais.
Percebo que o que leva a essa dificuldade em falar sobre as emoções, é primordialmente o medo, com as suas diferentes nuances e variáveis.
Se soubéssemos o quanto lidar bem com as nossas emoções, evita muitos problemas, teríamos começado a encará-las “ontem”…

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