A Assembleia Legislativa do Paraná realizou uma sessão solene na quinta-feira (21), no Plenário Deputado Waldemar Daros, por proposição do deputado Goura (PDT), em reconhecimento ao trabalho dos agentes da Defesa Civil que realizam atividades voltadas à prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação em casos de desastres.
O deputado Goura destacou a relevância de prestar a homenagem à Defesa Civil.
“Especialmente nesse momento que estamos vivenciando situações atípicas de mudanças climáticas, temos que valorizar cada vez mais o papel do atendimento aos desastres. Desastres que tem a ver às com as águas, com o calor, com o fogo e, por isso, a Defesa Civil precisa ser valorizada pelo poder público. Nós estamos aqui hoje para fazer essa homenagem e mostrar para toda a sociedade que precisamos ter mais políticas públicas de enfrentamento à crise climática. Temos que preparar as nossas cidades para situações extremas, para eventos climáticos extremos, mas também temos que ter o pronto atendimento para situações que irão ocorrer, infelizmente, com mais intensidade e com mais frequência. Todos os estudos da ciência estão mostrando isso e estamos sentindo isso”.
No evento foram entregues diplomas de menção honrosa para coordenadores e agentes da Defesa civil com os seguintes dizeres: “A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, por proposição do excelentíssimo deputado Goura, concede votos de congratulações em reconhecimento por sua carreira dedicada, coragem e incansável compromisso como membro da Defesa Civil. Seu trabalho tem sido indispensável para proteger vidas, enfrentar emergências, contribuindo diretamente para um Paraná e um Brasil mais seguro e resiliente. Sua liderança nas respostas às crises e na preparação da comunidade, reflete um exemplo de responsabilidade e dedicação que inspira a todos”.
PARTICIPANTES – O coordenador do 2º, 6º e 10º Núcleos Regionais da Defesa Civil do Paraná, capitão Julian Gomes Waldrigues, representou o coordenador Regional da Defesa Civil, coronel do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares (QOBM), Fernando Raimundo Schunig e destacou o reconhecimento oferecido pela Assembleia Legislativa. “Nesse momento de reconhecimento, de valorização dos agentes da Defesa Civil, só àqueles que estão atendendo a ocorrência sabem como é difícil. E cada um desses homens e dessas mulheres que hoje desempenham este papel, merecem o reconhecimento da Assembleia, é um momento ímpar.
As forças de resposta já tem um protocolo estruturado na Defesa Civil do Paraná que vem de um processo de construção de muitos anos, muitas pessoas participaram deste processo e ele nasceu dentro do Corpo de Bombeiros, então hoje quando temos cobranças para os nossos coordenadores municipais, como por exemplo, os planos de contingência para que eles sejam sempre atualizados, eles estão sempre em uma tratativa com todas as secretarias, com todo o município de forma organizada, justamente para evitar que tenhamos perdas de vidas quando acontece um desastre natural”, completou o capitão Julian Gomes Waldrigues.
Para o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, inspetor Nelson de Lima Ribeiro, “um momento de reconhecimento e de valorização dos agentes da Defesa Civil. Esse é um momento único, porque normalmente nós estamos à frente de uma situação de desastres e só somos lembrados nesse momento. E nós não só trabalhamos no momento do desastre, nós trabalhamos na preparação na prevenção antes, para que no momento do desastre tenhamos condições de atender a toda população atingida. Então, quando somos lembrados em um momento de normalidade como esse, é muito gratificante. As pessoas começam a ver a Defesa Civil com outros olhos, que trabalhamos não só no desastre, mas principalmente na prevenção, fazendo com que as pessoas se tornem mais resilientes”.
O coordenador da Defesa Civil de Campo Largo, Maicon de Lima Soares destacou que a profissionalização com a “educação para redução do risco de desastre é muito importante porque só nós, agentes de Defesa Civil sabemos, naquele momento da ocorrência, o tamanho do problema e as necessidades emergenciais. Por isso o que comumente integra o que se chama de educação ambiental precisa ter um olhar mais dedicado para educação para redução do risco de desastre. Temos muito o que avançar em políticas públicas e em estruturação e espero que possamos ter eventos anuais como este, para trocar experiências e conhecimentos”.