O objetivo do teatro é levar o verdadeiro sentido da paixão e morte de Jesus Cristo a todos os presentes

Os alunos do Fundamental II e Médio do Colégio Maximus encenaram na noite do dia 05 de abril um teatro sobre a Paixão de Cristo. O evento foi aberto à toda comunidade, e a entrada um quilo de alimento não perecível, que será doado para uma instituição de caridade.

Para a CEO Anna Karina Von Der Osten essa encenação traz uma reflexão profunda, não apenas para os alunos, mas para todos que estiveram presentes. “Sabemos da importância dessa data e comemorarmos com esse teatro faz com que os alunos entendam o verdadeiro significado da páscoa”, ressaltou Anna Karina.

PAIXÃO DE CRISTO – A Paixão de Jesus Cristo é um dos ciclos da Sua vida, o último. Nele se inserem todos os episódios que medeiam a Última Ceia e a morte na cruz. O termo “paixão” provém do latim passio, que indica sofrimento.

Os Quatro Evangelhos, de Marcos, Lucas, Mateus e João, relatam as provações físicas e morais pelas quais Cristo passou durante a Paixão, sendo destas uma das que se representam mais frequentemente em termos iconográficos o Ecce Homo (“Eis o Homem”), altura em que Cristo é apresentado à multidão flagelado, com uma coroa de espinhos e um ramo na mão e coberto apenas com uma clâmide ou capa vermelha.

Estes objetos foram-lhe impostos pelos guardas e torturadores como imitação dos atributos reais, na sequência da afirmação de Jesus de que Ele pertenceria ao reino dos Céus. A prece no jardim de Getsemani, a traição de Judas, o caminho para o Calvário, a crucifixão, o sorteio da capa que cobria Jesus e a Sua morte são outras representações da Paixão muito frequentes.

Desde a Última Ceia, em que Cristo afirma saber que será traído, e durante toda a Paixão, que a Sua atitude perante os sofrimentos e inevitável morte é de aceitação resignada, de forma a cumprir a vontade do Seu Pai. Na verdade, o Cristianismo sempre considerou a morte de Cristo como o elemento que justificou a Sua vinda à Terra, para expiar os pecados da Humanidade e a salvar. A Última Ceia aparece como episódio fundamental para a correta percepção da Paixão, uma vez que a sua realização é, simbolicamente, o sacrifício de Cristo para bem dos homens (cortado e distribuído pelos apóstolos, o pão e o vinho, que significam a carne e o sangue de Jesus, são ingeridos como alimento essencial à sobrevivência humana).

A celebração da Eucaristia pretende reviver constantemente esta imolação da vida de Cristo para que a redenção da Humanidade se possa efetuar. Durante a época paleo-cristã, ou primeiros tempos de Cristianismo, a celebração da Paixão fazia-se durante a Semana Santa, e crê-se datar da Idade Média tardia o hábito de cobrir com um pano as imagens sacras das igrejas durante a celebração deste ciclo. (Assessoria)

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