Por João Galdino
Presidente do Instituto Harpia de Pesquisa em História Natural.
Sou a arara-canindé, mas podem me chamar também de arara-de-barriga-amarela. Há também quem me chame de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna e arari.
Posso ser encontrada desde a América Central ao Brasil, à Bolívia e Paraguai. Tenho até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras.
Quando estamos em bando somos muito barulhentas, porém sempre pousamos em silêncio. Me caso apenas uma vez na vida, um casamento que só a morte separa. Na época de reprodução a fêmea bota cerca de 3 ovos que se chocam entre 27 e 29 dias.
Na natureza me alimento de frutos e castanhas. Atualmente enfrento sérios problemas com a extinção, pois somos ameaçadas pelo contrabando e pelo comércio ilegal de aves.
Muitas pessoas me querem como bicho de estimação, pois em cativeiro me torno dócil, além de possuir uma certa capacidade de fala.