Nesta nova etapa começa a implantação de ações prioritárias definidas na primeira fase

O Governo do Estado lançou no último dia 04 (terça-feira) no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, a Fase II do Programa Paraná Produtivo. Criado em 2021, o programa identifica potenciais e carências das regiões e planeja um desenvolvimento produtivo integrado entre os municípios. Considerado inovador, o Paraná Produtivo tem como bases o protagonismo regional e a efetividade na implementação de ações propostas.

O evento que marcou o início da segunda fase lotou o auditório do MON. Sete Conselhos Gestores Regionais foram integrados à iniciativa, se unindo aos oito da primeira fase. Também foi instalado o Conselho Gestor Estadual, responsável pela definição dos objetivos estratégicos do programa, que tem o vice-governador Darci Piana como presidente.
Agora o Estado tem uma rede de 15 Conselhos Gestores Regionais, que representam todos os 399 municípios paranaenses. O evento de lançamento teve a presença dos representantes de todos os 15 Conselhos, do G7 – que engloba Associação Comercial do Paraná, Faciap, Faep, Fecomércio, Fetranspar, Fiep e Ocepar – e das cerca de 80 entidades que fazem parte do Comitê Técnico Interinstitucional do programa.

Nessa nova etapa, serão executadas as ações que, na primeira fase, foram elencadas como prioridade para cada região do Estado, além de discutidas as prioridades das regiões que estavam pendentes. Essas ações serão incluídas no planejamento do Governo do Estado e terão acompanhamento pelos Conselhos Gestores Regionais e Estadual do programa.
Darci Piana ressaltou que as regiões no Estado que têm maior volume de investimentos são exatamente as que investem em planejamento, e que o programa traz a possibilidade para que os 399 municípios do Estado possam se reestruturar para o futuro, assinalando que esse trabalho conjunto será responsável por um importante legado ao Paraná.

“Nós, todos juntos, vamos organizar esse Estado e deixar tudo planejado para os próximos 20, 30 anos, para que aqueles que nos substituírem possam saber como é que tem de fazer. Claro que vai poder ajustar de acordo com as necessidades momentâneas, mas o governante terá que seguir aquelas obras prioritárias porque foi o povo que pediu aquilo”, disse.
GOVERNANÇA – O secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, explicou que o Paraná Produtivo tem sido instrumento importante de governança, dando voz à sociedade civil organizada, que pode compartilhar sonhos e diagnósticos de cada região. “Nosso papel no Planejamento é traduzir, refletir as ações pinçadas por essas regiões, que serão colocadas no orçamento, no Plano Plurianual (PPA), para que a gente possa cumprir esses desejos regionais. É uma forma, também, de o governo se comunicar de forma direta, criando uma grande rede de apoio”, disse e explicou que o programa atende a uma preocupação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de que os investimentos possam chegar aos pequenos municípios, principalmente diante da nova fotografia do Censo. “Esse programa é mais um instrumento que dá voz e abre a possibilidade de essas regiões poderem se manifestar e a gente poder calibrar as ações”, destacou.

O diretor de Projetos da SEPL Marcos Júnior Marini, explicou que o Paraná Produtivo busca o desenvolvimento a partir de regiões, onde cada uma delas, com suas lideranças locais, os seus atores, as entidades, podem definir qual futuro espera a partir de uma grande parceria entre as entidades, o Governo do Estado e os Conselhos Gestores Regionais. “Essas regiões que entram agora já têm um modelo de plano de desenvolvimento, que será agora incorporado às outras regiões da primeira fase. A partir desse momento, entramos na execução das ações prioritárias que foram levantadas em uma dessas regiões, buscando o desenvolvimento regional integrado do Estado”, explicou ele, apontando que, entre os destaques do programa, está a metodologia que leva em conta as informações da base. (Assessoria)

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