A Secretaria de Estado da Saúde criou um comitê operacional para enfrentamento da febre amarela no Estado. O grupo vai atuar desde a investigação de casos e na intensificação da vacinação, até o tratamento aos doentes. O Centro de Operações em Emergências em Saúde (Coes) está focado, inicialmente, nos sete municípios da 1ª Regional de Saúde, onde o vírus da doença foi confirmado em macacos encontrados mortos, em Antonina.

Em videoconferência realizada nesta segunda-feira (28) com as 22 Regionais de Saúde do Paraná, foi reforçada a necessidade de vacinar a população em todo o Estado, na faixa etária de 9 meses a 59 anos. A Superintendência de Atenção à Saúde também está levantando, junto a cada município, a capacidade de monitorar e atender eventuais casos.

“Além das providências que estamos tomando, é sempre preciso alertar a população para que não deixe de tomar a vacina”, destaca João Luís Crivellaro, da Superintendência de Vigilância em Saúde. Ele explica que a vacina precisa de dez dias para começar a fazer efeito, e é a única forma de evitar a doença. O uso de repelente também é indicado.

Os macacos encontrados mortos estavam na localidade de Morro Queimado, em Antonina, um local de circulação de praticantes de eco-turismo. O resultado positivo dos exames que confirmaram a circulação do vírus saiu em apenas dois dias.

ALERTA – Os sintomas da doença são febre com início súbito em pessoas que nunca tomaram a vacina contra a febre amarela ou com vacinação há menos de 10 dias, e que tenham estado em áreas de matas, rios ou áreas de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias. Essas condições devem estar associadas a outros dois ou mais sinais, como cefaleia, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias. (Da assessoria).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui