Confraria Filhas do Vento e da Liberdade vai percorrer 2,5 mil km para conscientizar sobre Outubro Rosa
Da redação com assessorias
A Expedição Filhas do Paraná saiu de Curitiba nesta quinta-feira (14) em viagem por todo o Estado para transmitir sobre saúde, economia, sustentabilidade, turismo, esporte e aventura. Tudo isso misturado para deixar o Paraná mais rosa nos próximos 15 dias. É assim, empunhando a bandeira do Outubro Rosa e da prevenção ao câncer de mama, que 15 mulheres motociclistas da Confraria Filhas do Vento e da Liberdade, passaram a percorrer 40 cidades e mais de 2,5 mil quilômetros.
A largada para a rota ocorreu no Palácio Iguaçu e de acordo com o roteiro estabelecido, as cidades da região Norte e Norte Pioneiro que recebem o grupo são: Sengés, Carlópolis, Ribeirão Claro, Wenceslau Braz, Jacarezinho, Siqueira Campos, Cambará, Andirá, Santa Mariana, Cornélio Procópio, Sertaneja e Primeiro de Maio. A expedição ainda segue para outras regiões, sendo que o itinerário, idealizado pela Paraná Turismo, prevê a passagem por municípios que fazem divisa com Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e fronteira com Argentina e Paraguai. A chegada será no dia 30, em Matinhos, no Litoral. “Vamos mostrar e promover os pontos turísticos do Paraná, ajudando no renascimento do setor”, comentou o diretor de Marketing e Inovação da Paraná Turismo, Irapuan Cortes.
Durante a saída das motociclistas em Curitiba, o governador em exercício Darci Piana – o governador Carlos Massa Ratinho Junior que está participando de uma missão internacional nos Emirados Árabes Unidos – disse que o projeto é uma iniciativa moderna e alia a divulgação do turismo do Paraná para todo o País, assim como na promoção da saúde, da conscientização dos cuidados necessários para a prevenção do câncer de mama através da campanha do Outubro Rosa. “O turismo é uma bandeira muito importante para o governador Ratinho Junior e esse evento colabora para isso”, destacou.
A diretora-geral da Sedest (Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo), Fabiana Campos, ressaltou que as motociclistas fazem paradas estratégicas durante todo o percurso para o plantio de 250 mudas de espécies nativas (manacá-rosa) produzidas nos viveiros do IAT (Instituto Água e Terra). “Esse projeto congrega inovação, saúde, sustentabilidade e meio ambiente. Tudo através da força da mulher paranaense. E o manacá-rosa será a lembrança e o marco desta travessia pelo Estado”, disse.
A ação, explicou o superintendente-geral de Esporte Helio Wirbiski, integra um conjunto de medidas adotadas pela Paraná Esporte para fazer das modalidades a motor um indutor da retomada do turismo no Paraná com o avanço da vacinação contra a Covid-19 – segundo o vacinômetro nacional, ferramenta elaborada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Estado aplicou até a manhã desta quinta-feira (14) um total de 14,2 milhões de doses. “É um evento pioneiro, que vai mexer com diferentes cidades e regiões do Paraná”, afirmou.
Antecedendo a viagem, a presidente da Confraria Filhas do Vento e da Liberdade e uma das idealizadoras do projeto, Telma Crummenauer era uma das mais empolgadas com a possibilidade de conhecer uma série de cantinhos do Paraná com o vento batendo no rosto. “É uma viagem de conscientização para que a mulher possa se amar e se cuidar. E permitir que a gente conheça de fato o nosso Paraná”, afirmou.
O evento conta com o apoio da Sedest (Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo), por meio da Paraná Turismo e do IAT (Instituto Água e Terra), Paraná Esporte e da E-Paraná Comunicação.
Segundo o presidente da Atunorpi (Associação Turística do Norte Pioneiro do Paraná), Welington Trautwein Bergamaschi, a Expedição Filhas do Paraná na região conta também com apoio da entidade. Ele destacou a importância do projeto para todo o Paraná e que está diretamente vinculada ao turismo, meio ambiente e saúde da mulher. “É de extrema importância uma rota de motocicleta no Paraná e ainda que contemplará o Norte Pioneiro o que ajudará a alavancar o turismo pós-pandemia. E há ainda o plantio de mudas de árvores em algumas cidades com a participação de mulheres que já venceram o câncer de mama e que darão seus depoimentos a respeito”, reforçou.