O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) disse na sexta-feira, 23, em Cascavel, que a fábrica de prédios, idealizada pelo empresário Francisco Simeão, vai mudar radicalmente o método de construção do país, agilizando o acesso à casa própria às famílias de baixa renda. “A construção por blocos pré-moldados, além da questão de sustentabilidade e de mínimo impacto ambiental, agiliza a construção e é um método ideal para o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) que pretende entregar dois milhões de moradias até 2026”, disse Romanelli, ex-secretário estadual de Habitação e ex-presidente da Cohapar.
“Habitação é uma política pública de grande retorno social e a indústria da construção é a que cria mais empregos e de forma mais rápida. O desafio sempre foi entregar as casas da forma mais rápida possível e garantir a qualidade nas obras”, completou Romanelli que participou da inauguração do primeiro empreendimento em Cascavel.
A entrega da primeira fábrica automatizada de prédios contou ainda com a participação do governador Ratinho Junior (PSD), do prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), deputados, vereadores, autoridades e empresários da construção civil. “Entre 2003 e 2014, entregamos mais de 100 mil moradias no Paraná, o que agora pode ser potencializado com a fábrica do Chico Simeão”, disse.
A fábrica de prédios fornece habitações para projetos de bairros integrados que Simeão pretende implantar em vários estados. O de Cascavel tem 4,1 mil apartamentos, 70% deles de dois quartos para o MCMV. Os demais serão de dois quartos com uma suíte e três quartos com uma suíte. O investimento é de R$ 200 milhões.
BAIRRO PLANEJADO – Romanelli destaca ainda que o projeto não propõe apenas a construção de prédios, mas a implantação de um bairro planejado com toda infraestrutura como pavimentação, redes de saneamento, energia elétrica e internet, além de equipamentos públicos nas áreas de educação, saúde, lazer e de integração comunitária. “É um grande salto de inovação para a construção civil. Simeão, além de grande empreendedor, é um visionário que coloca suas ideias para resolver gargalos sociais do Brasil”, disse.
“São apartamentos de padrão classe média/alta, a única coisa parecida com o Minha Casa Minha Vida é o preço. Oitenta por cento a mais de área. Os de três quartos vão custar a metade do preço de mercado porque essa produção em escala é mais econômica. Vamos transferir essa vantagem de negociação para o comprador”, disse Simeão.
Com dois elevadores, garagem coberta e mais de 50% de bosques e áreas verdes, os edifícios são servidos de boas calçadas, áreas sociais, parques infantis, churrasqueiras e canchas esportivas, tudo em meio a amplo espaço de lazer e de convivência. Isso tudo é possível graças à verticalização das habitações.
Para oferecer imóveis com essa qualidade e baixos preços, a fábrica adota um sistema construtivo capaz de concluir um prédio de 15 andares em apenas 120 dias. Paredes, lajes, escadas e banheiros completos saem prontos da indústria direto para o canteiro de obras, onde o edifício é montado sobre as fundações. “Este é o futuro da construção civil no mundo e em poucos anos pode resolver o crônico problema da casa própria do Brasil.”, disse Romanelli. (Assessoria)