O IBGE lançou no último dia 07, a Base de Faces de Logradouros 2022 em formato digital. O produto consiste na representação gráfica das linhas que simbolizam os arruamentos das áreas urbanas, de extensão urbana e dos maiores aglomerados rurais dos municípios brasileiros. Além disso, estão integradas referências aos logradouros e ao sistema de codificação de quadra e face, tipo, título e nome do logradouro, entre outros detalhes que o IBGE utiliza para planejar e realizar suas pesquisas domiciliares e censos.

A nova versão apresenta um aumento de 31% nas linhas que compõem a base em relação à publicação de 2010, atingindo 13.854.931 segmentos de linhas correspondentes às faces de logradouros.
A Base de Faces de Logradouros é totalmente atualizada a cada Censo Demográfico e, no período entre uma coleta e outra, passa por processo contínuo e acumulativo de atualizações pontuais de acordo com o avanço das pesquisas e ações de campanhas específicas realizadas pelo IBGE.

O produto traz a associação aos setores censitários da Malha de Setores Censitários Preliminares 2022 e em consonância à divisão político-administrativa da Malha Municipal 2022. “Essa versão contribui para análises geográficas diversas sob o aspecto da importância para a maioria das municipalidades que não dispõem de recursos de geotecnologias, principalmente, por transformar parte dos dados da coleta censitária em informações de vias percorridas pelos recenseadores, utilizando-se de fluxos automatizados de processamento para gerar uma visualização de uso prático, sem complexidades e sem um design cartográfico requintado para evitar desafios de manuseios pelos usuários”, explica o coordenador de Estruturas Territoriais do IBGE, Roberto Tavares.

“Com os aprimoramentos tecnológicos empregados no posicionamento das faces de logradouros, reforçamos o conjunto de dados geoespaciais da Cartografia Censitária dentro do Quadro Integrado de Informação Geoespacial das Nações Unidas (UN-IGIF) ao viabilizar avaliações da relação entre seus ocupantes, lugares e ambientes diante do avanço continuado de mudanças dos assentamentos humanos”, complementa.
Para aplicação em diferentes sistemas de informação geográfica, todos os dados geoespaciais estão em formato SHP (shapefile). Essas informações podem ser usadas por prefeituras, empresas de logística, na confecção de rotas de mapas pela internet, além de análises que demandem componentes geoespaciais. “Com esta divulgação, o Instituto pretende estimular a atualização de cadastros e registros, permitindo não só a realização de comparações, como também eventuais correções e possíveis incorporações de dados de outras fontes”, finaliza Tavares.

Apesar da evolução dos processos de trabalho aplicados pelas equipes do IBGE nos últimos anos, alguns dados apresentados ainda podem conter imperfeições e detalhamento variando entre escalas de 1:5.000 a 1:25.000. Ao utilizá-los, o usuário deve estar ciente dessas observações.

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