Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica tem inscrições prorrogadas até 31 de março

O prazo para as inscrições na 22ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a maior olimpíada científica do país, foi prorrogado até o dia 31 de março. Realizada em fase única, a olimpíada acontece no dia 17 de maio e é voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio. Escolas públicas e particulares que ainda não participam devem se cadastrar pelo site www.oba.org.br.

Em 22 anos de existência, a OBA já mobilizou cerca de 10 milhões de participantes e distribui anualmente cerca de 50 mil medalhas. A edição de 2018 teve a participação de 770.338 estudantes de 8.456 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além de duas do Japão.

Dentre milhões de brasileiros que tiveram a trajetória transformada através da OBA está a recém-empossada deputada federal por São Paulo, Tabata Amaral, que, além de medalhista nacional, também conquistou títulos internacionais de astronomia.  Inspirada em Tabata, a jovem Miriam Harumi Koga, 19 anos, de Guarulhos (SP), foi medalhista da olimpíada em 2016, sendo a grande destaque na edição de 2017 da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, conquistando a medalha de ouro, dentre outros prêmios. Tamanho sucesso resultou na sua aprovação para duas universidades nos Estados Unidos, onde hoje reside e trabalha. Além disso tudo, ela ainda idealizou um projeto de apoio à participação feminina na ciência. “Aos nove anos, tive a oportunidade de participar pela primeira vez da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e testar meus conhecimentos na área de forma desafiadora. A partir de então, passei a estudar astronomia com frequência, sempre participando da OBA e sonhando em representar o Brasil em alguma competição internacional sobre o assunto. Aprender sobre a física do universo me deixa deslumbrada e, com a medalha de ouro na Olimpíada de Astronomia e Astronáutica, muitas oportunidades se abriram”, revela Miriam.

A olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto para os do ensino médio – e a prova é composta por dez perguntas: sete de Astronomia e três de Astronáutica. A maioria das questões é de Raciocínio Lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.

Os melhores classificados na OBA representam o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2020. E os participantes dessa edição ainda vão concorrer a vagas na Jornada Espacial, que acontece em São José dos Campos (SP), onde os participantes recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

O objetivo da OBA, de acordo com o astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador nacional do evento, Dr. João Batista Garcia Canalle, é levar “a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”.

Os alunos e os professores podem se preparar para a prova através do aplicativo “Simulado OBA”, disponível para celulares, tablets, e computadores, e pelo site da olimpíada, que fornece vídeos explicativos, além de provas e gabaritos das edições anteriores. “Queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados”, explica o Dr. João Canalle.(Da assessoria).

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