Primeira etapa está confirmada entre os dias 1º a 31 de maio

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) vai manter o calendário 2020 de imunização contra a febre aftosa. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. A primeira etapa da campanha nacional de vacinação está confirmada entre os dias 1º a 31 de maio, em boa parte do território nacional.

Conforme entendimento com produtores de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a campanha de vacinação terá início em 1º de junho.

Segundo o Mapa, “o estado de Goiás solicitou antecipação da vacinação em 11 dias, com provável início para o dia 20 de abril”. A vacinação já estava ocorrendo desde o mês de março no Rio Grande do Sul e em parte do Amazonas e do Pará.

Para evitar a disseminação do novo coronavírus (covid-19), o ministério mudou os procedimentos de comprovação da imunização dos rebanhos contra a febre aftosa, para preservar a saúde dos produtores rurais e, também, do pessoal que trabalha no SVO (Serviço Veterinário Oficial). Conforme nota do Mapa, “não serão exigidas declarações de comprovação da vacinação que impliquem em comparecimento aos escritórios.”

Assim, a Difa (Divisão de Febre Aftosa) do Mapa orienta que a comprovação da vacinação contra a doença deverá ser realizada, preferencialmente, por meio dos sistemas informatizados, correio eletrônico ou outras soluções à distância.

“Quando não houver alternativa ao alcance, a comunicação presencial poderá ser postergada para um prazo a ser pactuado entre todas as partes envolvidas com o PNEFA (Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa) no estado ou no Distrito Federal”, assinala o comunicado do ministério.

No final de março, o Mapa determinou que “as entidades de produtores e das revendedoras de vacina contra a febre aftosa deverão se organizar para que a vacina seja, preferencialmente, adquirida junto às revendas agropecuárias por telefone ou outro meio de comunicação à distância disponível”. A orientação ainda detalha que “a entrega pela revenda, pelo sindicato rural ou outra forma de entrega, deverá ser feita diretamente na propriedade rural que a comprou.”

A campanha de vacinação realizada anualmente tem que ser mantida para garantir o reconhecimento de que o gado criado, em diferentes estados, está em áreas livres de febre aftosa conforme estabelece a OIE (Organização Internacional de Saúde Animal). Isso permite a exportação da produção nacional de carne. (Agência Brasil).

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