Presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette

Mais de 250 alunos de diversas universidades e colégios agrícolas do Paraná participaram das etapas regionais da quarta edição do Agrohackathon, realizada nos dias 2 e 3 da semana passada. A maratona tecnológica acontece, de forma simultânea, em quatro cidades do Estado: Curitiba, Pato Branco (Sudoeste), Assis Chateaubriand (Oeste) e Ibiporã (Norte). Os vencedores das etapas regionais terão 15 dias de mentoria para, então, disputar a final no dia 22 de setembro, na sede do Sistema FAEP/SENAR-PR, em Curitiba.

Ao longo dos dois dias das etapas regionais, mais de 40 equipes multidisciplinares formadas por estudantes de graduação e pós-graduação, alunos de escolas agrícolas e profissionais do mercado desenvolveram projetos para encontrar soluções tecnológicas para determinado problema real do meio rural.

Durante a abertura do Agrohackathon, o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, destacou o envolvimento dos alunos na competição e também a possibilidade do desenvolvimento de soluções reais para problemas enfrentados pelos produtores rurais paranaenses. “Os consecutivos recordes de produção e produtividade são frutos de inovação. O Agrohackathon tem esse propósito, desenvolver projetos inovadores que possam contribuir dentro da porteira, no dia a dia do produtor, principalmente se isso envolver economia no custo de produção. Esse é o desafio, ajudar o meio rural e, consequentemente, a economia do Paraná e do Brasil”, destacou Meneguette.

Agrohackathon reúne mais de 250 universitários em quatro cidades do Paraná

O potencial econômico paranaense, com a agropecuária como um dos pilares, norteou a escolha do tema das dinâmicas da quarta edição do Agrohackathon: “monitoramento da propriedade rural”. Segundo representantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a expectativa é que os projetos desenvolvidos ao longo da maratona tecnológica se tornem soluções para os produtores rurais, do pequeno ao grande. “Queremos transformar a inovação em um propósito para o agronegócio. O Agrohackathon é a união da agropecuária com a inovação, resultando em projetos práticos. É um evento que permite fazer a ponte entre a academia e o mercado, no caso, do meio rural”, destacou Gilson Martins, professor do Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação (CEA) da UFPR. “Esse evento permite uma transformação, envolvendo pessoal inovadoras, em busca de projetos para um mundo melhor”, reforçou Graciela Bolzon de Muniz, vice-reitora da UFPR.

Após a final em 22 de setembro, as equipes vencedoras vão contar com suporte para a continuidade dos projetos. A organização planeja realizar o processo de pré-incubação, por um período de seis meses, com mentores para auxiliar no desenvolvimento e evolução dos projetos. Desta forma, a proposta é aumentar as possibilidades dos projetos vencedores se tornarem empresas e disponibilizarem soluções ao meio rural. (Assessoria)

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