No início da pandemia em março de 2020, 202 pessoas perderam a vida. Em março de 2021 o número de mortos chegou a 62.918

Por Regiane Romão

A pandemia do novo coronavírus já dura um ano. Em março de 2020 foram registrados os primeiros casos no país. De lá para cá os números de casos só aumentaram, e infelizmente o número de mortes também.

Em março de 2020, o início da pandemia no Brasil registrou durante todo o mês 5.812 casos e 202 mortes.

As primeiras mortes no país pelo novo coronavírus foram registradas no Amazonas, Minas Gerais, Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.

O ano de 2020 foi de muitas incertezas, o auxílio emergencial começou a ser pago em abril de 2020 e o valor era de R$ 600 e para as mães que mantinham a casa e o sustento dos filhos o valor era de R$ 1.200 esses valores foram pagos para a população em nove parcelas. Após essas parcelas, o auxílio emergencial teve o valor reduzido para R$ 300 e R$ 600. Três parcelas foram pagas com esse valor.

As escolas estão funcionando de forma remota ou híbrida desde o início da pandemia, muitas vezes durante o ano de 2020 os pais fizeram manifestações para o retorno das aulas.

Em 2021 apesar de parte da pulação brasileira ter muita esperança em relação as vacinas e negacionismo continuou forte entre uma parcela da população. O avanço da doença, as variantes que surgiram levaram caos para a área da saúde, que já é sucateada no país.

O mês de março de 2021 teve o recorde de mortes pelo coronavírus. 62.918 vítimas fatais foram registradas.

A média de mortes nesse mês foi de 2097 por dia. Foram 113 vidas perdidas a cada 60 minutos nesse colapso simultâneo entre os estados brasileiros.

O país nunca registrou tantos estados com alta de mortes ao mesmo tempo. De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o Distrito Federal e mais 17 estados encerram o mês com tendência de aceleração na média móvel de mortes. São eles: Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

A maioria dos estados vem apresentando altas contínuas desde o início do mês. Além disso, em quase todos, o aumento do número de mortos é maior do que o registrado na primeira onda da pandemia no país.

Em 7 deles, os indicadores são ainda piores: a alta de mortes chegou a ser mais do que o dobro do registrado nos meses de julho e agosto do ano passado. É o caso de São Paulo, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. No Paraná, especificamente, o registro de mortes triplicou. No Rio Grande do Sul, a alta foi de quatro vezes mais óbitos do que na primeira onda. Os únicos estados com registros em queda neste momento são Amazonas e Roraima.

O governo do Paraná divulgou uma nota no início do mês de abril onde ressaltou que, apesar do número de mortos no estado ainda seja alto, há um pequeno declínio nos óbitos registrados nos 399 municípios.

De acordo com a análise do governo, essa queda se deu ao fato de que o estado tenha enrijecido as medidas de prevenção do coronavírus.

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