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O Governo do Estado começou no último dia 11, a Operação Rondon Paraná 2023. A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e consiste em diversas ações de extensão universitária, planejadas nas áreas de cultura, direitos humanos, educação, inclusão social, meio ambiente, saúde e tecnologia. Cerca de 150 estudantes e 28 professores das instituições estaduais de ensino superior participaram da cerimônia de outorga do chapéu rondonista, no câmpus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), em Curitiba.
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As atividades de campo serão nos municípios de Cerro Azul e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e Antonina, Guaratuba, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná, no Litoral. Os rondonistas seguem para os alojamentos nos sete municípios. A programação teve início na quinta-feira (12) passada. O Estado destinou R$ 1,1 milhão para cobrir despesas de alimentação, transporte e custeio de material para o desenvolvimento das ações.
A edição de 2023 da Operação Rondon Paraná é a primeira nesse formato, com a participação das sete universidades estaduais. Para definir a programação, os docentes visitaram em maio e junho as cidades selecionadas e, juntamente com as prefeituras, identificaram as demandas e planejaram ações que serão desenvolvidas pelos rondonistas.
A cada edição, são atendidos municípios de diferentes regiões do Paraná, preferencialmente aqueles com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). As atividades são propostas para contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que residem nessas comunidades, e pensadas para que possam ter continuidade por meio dos gestores públicos municipais.
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou o impacto do programa na vida das pessoas. “Esperamos que vocês observem essas comunidades com um olhar desprendido e com uma perspectiva de acolhimento e ajuda, pois, eventualmente, pequenas atitudes podem transformar a vida das pessoas, independente da realidade em que vivem”, afirmou. “Minha principal expectativa é aprender mais, pois vou desenvolver atividades sobre sustentabilidade com foco em educação ambiental, destinação correta de resíduos e biodiversidade”, disse a aluna do 7º período do curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Ana Caroline Aguiar Schultz. O estudante do curso de doutorado em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Luan Vitor Alves de Lima, acredita que o envolvimento em projetos extensionistas é essencial para o desenvolvimento profissional. “Muitas vezes o ambiente acadêmico fica restrito às salas de aula, demandando um retorno e a responsabilidade social para as universidades públicas”, afirmou.
PROGRAMAÇÃO – No município de Cerro Azul, equipes das universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar) programaram oficinas de artesanato, de música e atividades recreativas. As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Norte do Paraná (UENP) planejaram atividades em Rio Branco do Sul, como feiras de profissões, ações de saúde e sessões de cinema, com exibição de filmes com temáticas inclusivas.
Em Pontal do Paraná, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e do Centro-Oeste (Unicentro) programaram ações ambientais de limpeza das praias, além de palestras e oficinas com temáticas que reforçam a identidade dos moradores das comunidades locais. A UEL e a UEPG estarão em Guaratuba com oficinas de reutilização e aproveitamento de alimentos e palestra sobre empreendedorismo.
Na cidade de Antonina, a Unioeste e a UENP planejaram palestra sobre saúde mental, valorização feminina e oficinas de cuidados com a beleza. Para Morretes, a Unicentro e a Unespar prepararam ações de conscientização contra a violência infantojuvenil e da mulher, além de ações para tutores de animais. Em Paranaguá, UEM e Unioeste pretendem desenvolver diversas ações para idosos, com oficinas para fortalecimento do corpo e contato com tecnologias. (Assessoria)