A UTFPR-CP (Universidade Tecnológica Federal do Paraná/Campus Cornélio Procópio), UENP-CP (Universidade Estadual do Norte do Paraná/Campus Cornélio Procópio), NRE/CP (Núcleo Regional da Educação de Cornélio Procópio), Secretaria Municipal da Educação da Prefeitura de Cornélio Procópio, Escola de Educação Básica na Modalidade de Educação Especial, Visiaudio, Facrei (Faculdades Cristo Rei) e Faculdade Dom Bosco, realizaram na terça-feira (02) passada no centro da cidade ‘pedágio’ de informação e conscientização sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista). A data, 02 de Abril, em todo o planeta, é alusiva ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007.
Segundo o coordenador do NAPNE (Núcleo de Atendimento às pessoas com Necessidades Específicas) da UTFPR-CP, Luiz Renato Martins da Rocha, o evento de ‘pedágio’ teve como objetivo conscientizar e informar a sociedade e aos governantes sobre o autismo. “Um dos objetivos do evento é ajudar a derrubar preconceitos e esclarecer sobre a capacidade e potencialidades das pessoas com o Transtorno do Espectro Autista. Os participantes foram de azul, pois é a cor que os representa”, comentou.
SOBRE O TEA – O TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por padrões de comportamentos repetitivos e dificuldade na interação social, que afeta o desenvolvimento da pessoa com TEA.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil. Estima-se que uma em cada 88 crianças apresenta traços de autismo, com prevalência cinco vezes maior em meninos.
Segundo a superintendente de Atenção à Saúde da SESA (Secretaria de Estado da Saúde do Paraná), Maria Goretti David Lopes, a compreensão do transtorno é recente em todo o mundo. “O autismo não impede a pessoa de engajamento na vida em sociedade; pelo contrário, o autista apresenta uma gama de habilidades e diferentes áreas de interesse, mas precisa de orientação e tratamento”, disse e ressaltou que quanto mais cedo o autismo for diagnosticado, melhor. “A identificação de sinais de problemas possibilita a instauração imediata de intervenções extremamente importantes; por isso profissionais da saúde, professores, pais e familiares devem estar atentos às crianças, principalmente na primeira infância, até os três anos de idade. É importante que estejamos atentos aos sinais de mudanças no comportamento, dificuldades motoras e sensoriais, na forma de falar e de se alimentar”, informou Maria Goretti. (Da redação com assessoria).