A poesia é uma forma de cativar a atenção das pessoas durante um tribunal

Por Regiane Romão

João Anastácio da Silva. O João Brasileiro. Pedagogo, advogado e poeta. Atua na área criminal, mas busca levar suas poesias para os juris. A leveza das palavras em casos complexos. Nasceu em 21 de junho de 1949, em Leópolis, mas reside em Cornélio Procópio.

Apaixonado por poesias, versos e rimas desde muito cedo, buscou uma oratória diferenciada para abrandar o coração dos jurados e juízes.

João Anastácio usa as suas poesias para prender a atenção das pessoas, sejam elas nos tribunais que participa ou em palestras, eventos e recitais que é convidado a participar.

Para cada palavra, ou situação ele tem uma poesia especial, como ele mesmo citou durante a entrevista para a equipe de reportagem do jornal Folha do Norte Paranaense ele pode começar a sua defesa falando de liberdade, ou justiça, ou até mesmo desigualdade social.

João Anastácio foi chamado de João Brasileiro pelo ator Jackson Antunes. Durante uma temporada com uma peça de teatro em Londrina, os dois artistas se conheceram e Jackson Antunes ficou tão encantado com as poesias de João Anastácio que o convidou para fazer uma participação em sua peça. A primeira apresentação foi rápida, então o artista que batizou o poeta de João Brasileiro o convidou para se apresentar num outro dia e com um tempo maior. E assim aconteceu. João Anastácio abriu a peça de Jackson Antunes e declamou suas poesias para um grande público.

Ele já lançou quatro livros. São Eles: Uma voz que não cansa, A grandeza de uma lágrima, A voz do pensamento e Memórias do coração. Para o próximo ano, o poeta pretende lançar mais dois livros.

Ele se declara um poeta que advoga, apaixonado pela oratória, pelas palavras, que saem de sua boca como um acalanto para quem precisa de frases doces, mas também muito verdadeiras, como é o caso da poesia “Constituição do Caboclo”, que em um dos versos diz assim: “Quero ver neste país o revanchismo acabar; quero sentir que a justiça seja para todos igual; Quero ver todos os ladrões as justas penas pagarem; independente da cor ou posição social”.

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