Recentemente foi dado percentual de reajuste em 4,77% a todos servidores públicos municipais, incluindo a equipe do primeiro escalão; se somado a revisão desejada de 49,37%, o percentual chegará a 54,14%

O prefeito de Bandeirantes, Jaelson Ramalho Matta encaminhou na quinta-feira (30) ofício à Câmara Municipal de Bandeirantes para que a Comissão de Finanças e Orçamento elabore um projeto de lei que promova o aumento dos subsídios dos cargos de comissão do primeiro escalão, no caso, os secretários municipais e diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Bandeirantes.

Atualmente, cada membro da equipe do prefeito recebe, já com índice inflacionário de 4,77% aplicado, salário de R$ 6.359,74. A proposta é de aumentar mais 49,37%, o que elevaria a 54,14% atingindo por mês R$ 9.500,00 a cada um dos 13 cargos.
O questionamento é se o aumento do subsídio dos secretários é justificável, especialmente em um momento de crise econômica e social. Por mais que a equipe técnica apresente relatório que não haverá impacto financeiro, serão, por ano, mais de R$ 1,6 milhões (somado ao 13° salário).


Entre os argumentos do chefe do Poder Executivo estão a necessidade: atualizar dos valores pagos aos secretários, deixar mais ‘atraente’ a permanência dos profissionais no cargo, além do desempenho de competência e responsabilidade.
LEGAL MAS IMORAL – Se ocorrer a elaboração do Projeto de Lei, ir a votação e se aprovado pelos vereadores, é sabido que pode ser legal, porém, é imoral quando comparativamente ao percentual de reajuste aos servidores públicos municipais que foi de 4,77%.

E mais incoerente é o Poder Executivo nem ainda implementar o piso salarial e a atualização do plano de cargos, carreiras e salários dos professores da rede básica, que desde 2022 a categoria vem lutando por tais reivindicações de direito.
Ainda em contradição à realidade da sociedade bandeirantense, no orçamento do município não há, por exemplo, na pasta da Secretaria do Meio Ambiente, previsão financeira que possa contemplar projetos que beneficiem diretamente as ONGs de bem-estar animal, que envolve também questões de saúde pública.

O oficio 20/2025 encaminhado, levanta importantes indagações sobre a gestão dos recursos públicos e a importância de investimentos em áreas prioritárias para a população.
A pergunta é: você concorda?

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