Além do subsídio de R$ 6 mil mensal para manutençao do sistema de monitoramento, Prefeitura poderá assumir, por prazo de doze meses, custeio da internet

Reunião realizada na manhã desta quarta-feira (20) entre Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Bandeirantes, Prefeitura Municipal e ACIAB (Associação Comercial Empresarial de Bandeirantes) definiu a questão sobre o custeio da internet para o funcionamento efetivo e inicial do projeto de câmeras de monitoramento na cidade. O impasse para a execução do projeto estava na corresponsabilidade do setor comercial em assumir os custos mensais da conexão da rede no montante de R$ 1,5 mil. Ao todo são mais de 60 câmeras instaladas e distribuídas em diversas localidades, mas principalmente na região comercial e central da cidade.

Na reunião, o presidente do Conseg Nelson Santos explicou que é necessário dar início ao projeto, pois caso isso não ocorra, será obrigado a redirecionar os equipamentos para outro município. “Além do que, se deixarmos somente as câmeras sem sua funcionalidade, corre-se o risco de sofrer vandalismo, o que já aconteceu com um ou dois equipamentos, porém foram substituídos. É preciso uma solução para colocar em atividade o projeto”, enfatizou.

Durante o encontro, que aconteceu no gabinete do prefeito Lino Martins, o presidente da ACIAB, José Gabriel do Vale, explicou das dificuldades financeiras que a associação vem enfrentando, sendo uma delas, a queda na arrecadação entre as empresas associadas como também o cancelamento por parte do Governo do Estado do subsídio na manutenção do escritório da Junta Comercial do Paraná nas dependências da entidade. “Muitos escritórios da Junta Comercial que estavam nas associações comerciais fecharam quando o governo estadual cancelou o convênio. A ACIAB mantém ainda a Junta Comercial porque sabemos da importância dos serviços para os empresários. Mas infelizmente, como presidente da entidade, não podemos assumir um compromisso que não conseguiremos honrar. Se isso foi acordado com a diretoria anterior da nossa gestão, foi porque era uma outra situação e uma outra realidade. O que não é e nem acontece hoje, porque a ACIAB está com a saúde financeira deficitária. Quanto ao meu posicionamento pessoal e particular, me coloco a disposição para colaborar com o desenvolvimento do projeto”, ressaltou.

A sugestão para a municipalidade assumir temporariamente – prazo de 12 meses – o compromisso das custas do suporte de internet foi apresentado pela promotora pública, Virginia Prado Domingues, e pelo delegado da Polícia Civil, Michael Araújo, ambos membros natos da diretoria do Conseg. O prefeito Lino Martins considerou a sugestão, entretanto, disse que deverá consultar a assessoria jurídica da Prefeitura para realizar estudos e verificar a possibilidade, dentro do que rege a legalidade da administração pública, quanto a realização dos procedimentos licitatórios para agregar, num único processo e pacote de serviços, os valores mensais de R$ 1,5 mil da internet e de R$ 6 mil da manutenção do sistema de monitoramento.

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