O reajuste salarial de 5,79% para os servidores públicos do Paraná, implantado na folha de pagamento de agosto, será depositado para 283 mil servidores (entre ativos e aposentados) nesta quinta-feira (31). A proposta de reajuste, a maior dos últimos sete anos, foi apresentada pelo Governo do Paraná e aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná em julho. Entre 2021 e 2022, em decorrência da pandemia e por imposição da Lei Federal 172/20, não houve reajuste. O reajuste faz parte de um pacote de medidas apresentadas pelo Governo do Paraná para valorizar o funcionalismo público estadual e promover melhorias em diversas áreas, incluindo a educação, saúde e outras carreiras do setor público.

Para os professores estaduais, será implantado um reajuste de 13,2%, a fim de equiparar os salários da base com o piso nacional, mas com efeitos sobre toda a carreira. Para os professores com carga horária de 40 horas semanais, a remuneração final mínima vai ultrapassar os R$ 6 mil, já que a folha de pagamento também contabiliza uma gratificação de R$ 800 e vale-transporte. Outras carreiras com reajuste serão a dos policiais militares e bombeiros militares, com 8,1% sobre toda a folha.

Além disso, diversas carreiras passaram por reestruturação no primeiro semestre, resultando em ganhos salariais para os profissionais. Isso inclui o Quadro Próprio de Servidores da Saúde (QPSS), com aproximadamente 6 mil servidores impactados, a Polícia Científica e a Polícia Civil. As mudanças contemplaram novas regras para o desenvolvimento profissional e uma nova tabela salarial.

Também houve mudança no ensino superior com a reestruturação da Carreira Técnica Universitária, proporcionando uma maior harmonização em relação às demais carreiras. Com 18 classes e planos de capacitação específicos, os agentes universitários tiveram suas condições de trabalho aprimoradas. As carreiras dos procuradores e funcionários da Agência Reguladora do Paraná (Agepar) foram beneficiadas com novas estruturas.

De acordo com a estimativa do Governo do Paraná, as mudanças terão um impacto de R$ 1,6 bilhão ainda em 2023 nos cofres estaduais.

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