Todas as cidades da região Norte do Paraná tiveram redução na taxa de analfabetismo entre os anos de 2010 e 2022 segundo dados dos recenseamentos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento leva em conta dados estatísticos das 47 cidades da região, o que representa um índice acima da média estadual – em todo o Paraná, 96% dos municípios conseguiram reduzir a proporção de moradores que não sabiam ler e escrever na última década.

Entre os 47 municípios analisados, Congonhinhas foi o que mais reduziu a proporção de analfabetos em relação à população geral de 15 anos ou mais no intervalo de 12 anos entre os dois estudos. Em 2010, a parcela dos moradores que não sabiam ler e escrever era de 16,9%, caindo para 11,9% em 2022, uma redução de 5 pontos percentuais.

Outras cidades do Norte do Paraná que se destacaram na queda do analfabetismo no comparativo entre os dois recenseamentos foram Sapopema (de 17% para 12,2%), Cafeara (de 15,6% para 11%), Jaguapitã (de 10,8% para 6,2%) e Tamarana (de 15,3% para 10,7%).

Maior cidade da região, Londrina manteve a liderança regional nos índices de alfabetização, posição que já ocupava em 2010. A proporção de analfabetos no município caiu de 4,5% para 2,8% na última década. No censo de 2022, Arapongas (3,6%), Cambé (4,3%), Rolândia (4,8%), Astorga (4,9%) e Cornélio Procópio (4,9%) também obtiveram índices abaixo dos 5%.

MÍNIMA HISTÓRICA – Quando o recorte dos levantamentos do IBGE consideram toda a população paranaense, a taxa geral de analfabetos no Paraná passou de 9,5% em 2000 para 6,3% em 2010 e 4,3% em 2022.
Além de representar o melhor resultado da história, o índice estadual também está abaixo da média nacional, em que 7% da população não sabe ler e escrever. Entre os estados brasileiros, o Paraná é o 6º com maior proporção de pessoas alfabetizadas.

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