Talvez, algumas pessoas ainda não saibam o que é a depressão e por conta disso acabam confundindo, ou até mesmo acreditando, que essa doença se iguala a outros aspectos da mente humana como tristeza, desânimo e mau humor. A afirmação é da psicóloga Suellen Naime, de Bandeirantes, que ressaltou que a depressão atinge cada vez mais pessoas, inclusive crianças, e já é chamada de MAL DO SÉCULO XXI.
“É comum sentirmos tristeza, desânimo ou mau-humor quando passamos por momentos difíceis em nossa vida. Porém, após alguns dias esses sentimentos são contornados e conseguimos seguir em frente. Na depressão, isso não acontece porque trata-se de um transtorno afetivo que se caracteriza por uma tristeza intensa e de longa duração”, caracterizou e completou que a pessoa depressiva passa mais de duas semanas seguidas em sofrimento. “Caminhando para um estado de profundo vazio e comportamentos destrutivos. Como resultado, o cotidiano de uma pessoa depressiva fica comprometido, uma vez que a doença atinge sua capacidade de trabalhar, se relacionar, estudar, comer, dormir etc”, citou a psicóloga.
Segundo Suellen, as causas da depressão podem ser diversas, contudo, alguns indicativos podem colaborar para o seu diagnóstico como: experiências estressantes (físicas ou emocionais), trauma ou abuso na primeira infância, abuso de álcool ou drogas, problemas de saúde ou dores crônicas, deficiência de neurotransmissores, doenças cerebrais, distúrbios do sono, familiares (pai, mãe e irmãos) com doença mental.
Com relação aos sintomas, a psicóloga explica que a depressão pode colocar o ser humano em uma série de sintomas desagradáveis e que serão vivenciados todos os dias, afetando até mesmo as atividades mais simples do cotidiano. “Entre eles estão culpa, falta de esperança perante a vida, pensamentos ruins, sentimento de inutilidade, perda de interesse em atividades que antes eram agradáveis, perda da capacidade de sentir alegria ou prazer, aumento ou redução do apetite, raiva, inquietação e irritabilidade, comportamentos imprudentes ou destrutivos, sentimento de desespero, dificuldades em se concentrar e alterações do sono (tanto excesso quanto falta). Pode ser que a pessoa esteja passando por um momento da vida mais crítico e que gere alguns desses sintomas. Se for esse o caso, é provável que, ao resolver a situação específica, sinta uma melhora natural no que estava sentindo. Mas se eles não se vão por conta própria, saiba que pode ser um momento importante para buscar ajuda especializada”, indicou e mencionou que, provavelmente, a vontade será de não dar um passo à frente para a melhora e se sentir cada vez mais amarrado a todos os sintomas. “Mas é importante que a pessoa procure encontrar caminhos diferentes dos que faz normalmente e, com apoio, talvez possa surpreender”, argumentou.
Para saber mais sobre a depressão e outros problemas comportamentais da mente humana, entre em contato com psicóloga Suellen Naime na Clínica Polimed, na Avenida Prefeito Moacyr Castanho, 1958, centro, com telefones (43) 3542-1620 ou 9.9834-0148 (whatsapp). O atendimento é voltado para crianças, adultos e casais.