Você já sentiu pena de si mesmo? Seja sincero…
Qual a sensação que esse sentimento traz? Paralisia, estagnação, sensação de mãos atadas, de não haver uma luz no fim do túnel…
Tudo isso nos mantem numa prisão interna.
Quando sentimos pena de nós mesmos, nos sentimos vítimas das circunstâncias, das pessoas, do mundo. E quando nos sentimos assim, no fundo estamos entregando o controle da nossa vida nas mãos de outras pessoas.

A vida é como um rio. Às vezes com fortes correntezas, às vezes com águas amenas e tranquilas, às vezes com obstáculos que dificultam a passagem da água, às vezes com partes profundas e outras rasas.
O vitimismo é muito perigoso porque nos coloca à mercê da correnteza, como se soltássemos o nosso corpo no rio e não nadássemos. Desta forma, diante de qualquer obstáculo, ficaremos retidos, impedidos de seguir o curso. E junto a nós, muitos lixos mentais ficarão acumulados: sensação de impotência, de menos-valia, de incapacidade.
Mas o que pode nos tirar dessa situação?

Ter um propósito, algo pelo qual lutar. E este propósito é muito particular. Pode ser qualquer coisa que faça os seus olhos brilharem e o seu sorriso e abrir. Pode ser um trabalho voluntário, cuidar do jardim, entrar em contato com alguém, começar aquele curso que você tanto quer, aprender a cozinhar, ver os filhos crescerem, ter um animalzinho. Algo que o faça sair de dentro de si, deste casulo de autocomiseração e olhar para a riqueza que o mundo à sua volta oferece.

Vocês já perceberam que as pessoas que tem um propósito não precisam de um despertador para acordar de manhã e ir à luta?
É claro que muitas vezes não é possível superar isso sozinho, principalmente se houver uma doença envolvida, como uma depressão. É preciso ajuda profissional.

Aqui eu estou me referindo ao hábito que às vezes temos, de sentir pena de nós mesmos com o intuito inconsciente de dar uma desculpa para procrastinar decisões e ações, e não sermos responsáveis pelo curso da nossa vida. E todos nós temos esses momentos.

Mas quer saber?  Não valem a pena.
Você é muito mais do que isso. Não deixe que as circunstâncias te definam.
Não permita que as pessoas, os eventos te levem para onde quiserem.
Você pode “nadar” e seguir pelo rio da sua vida, da maneira que você determinar.

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