Imaginem que o rio da vida é o contexto no qual nós estamos inseridos…
O que há nesse rio?
Nossa família, nossos amigos, a cidade onde moramos, nosso trabalho e as pessoas que fazem parte dele, sistemas religiosos e muitas outras coisas mais.
Nós estamos mergulhados nesse rio e assim, não há como não nos molharmos.
O livre arbítrio me permite nadar em águas rasas, profundas, mais para o lado direito, esquerdo, contra a correnteza, nadar de braçada ou simplesmente me deixar levar pelo movimento das águas.
Ainda que eu tenha essa escolha, tudo que eu faço, qualquer movimento ou não, vai afetar a água que está à minha volta e o que está nela, direta ou indiretamente.
E tudo o que acontece nessas águas também me afeta, de forma impactante ou de forma suave e até mesmo imperceptível.
Se eu escolho nadar de forma mais tranquila, harmoniosa, a água ao meu redor vai ter um balanço mais cadenciado e vai me tocar de volta de forma gostosa.
Se eu nado de forma tempestuosa, batendo os braços e pernas como uma louca, amigo espirro água para todos os lados, faço com que o barro no fundo do rio, suje a água e certamente eu me sujarei e estarei mergulhada em águas revoltas.
Assim somos nós…
O modo como nos comportamos na vida, o que damos às pessoas à nossa volta, os sentimentos que espalhamos, voltam a nós mesmos.
Não há como ser diferente.
Se enviamos amor, é o que receberemos.
Se enviamos paz, é o que receberemos.
E assim é com todos os outros sentimentos e ações…