Já aconteceu de você, de repente, passar a enxergar uma coisa de uma maneira completamente diferente, como se um véu tivesse sido retirado da frente seus olhos?
O véu de Isis (uma divindade do antigo Egito) seria como um véu sobre o nosso olhar, que nos impede de ver a realidade tal como ela é, de nos conectarmos com as forças naturais, com outras dimensões, e com o mundo espiritual, com a nossa natureza divina.
Esse véu nos separa da verdade, das respostas sobre a nossa origem, nossa consciência sobre a continuidade da vida. E podemos despertar para essa realidade se assim desejarmos.
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” – Jesus Cristo
Essa experiência terrena que estamos vivenciando, é como um período na escola da vida contínua. Vamos para a escola, passamos por algumas experiências, aprendemos e voltamos para a casa. É o curso natural da vida. Não há mistério nisso. Não há a necessidade do medo: “nascemos e morremos”, vamos para a escola e voltamos para casa.
O despertar da consciência é como uma lagarta dentro de um casulo , que após um período de transformação, está livre.
É quando esse véu de Isis é retirado e passamos a ver a realidade sob outro ângulo.
Percebemos que a realidade em si é muito diferente do que vemos, e que esse mundo em que vivemos é somente um grão de poeira na imensidão do universo.
Nós não somos tão especiais e únicos no universo como o nosso ego gostaria que fôssemos. Somos primitivos, rudimentares no que diz respeito às nossas capacidades, nossos sentidos. Podemos muito mais do que imaginamos…
Um exemplo disso: ler pensamentos. É como falar com alguém pelo telefone. Mas o “véu” nos faz pensar que isso é místico.
E tudo está aí, à nossa disposição, todas as informações…
É tão conveniente acreditar que muitas coisas são misteriosas, místicas, que não se deve adentrar nesses assuntos.
Isso é apenas uma reflexão, um pensamento em voz alta…