Talvez essa palavra de origem japonesa não soe estranha para você. Pode ser que se lembre de tê-la visto no nome de uma empresa. Kaizen é uma filosofia, um método de mudança, aprimoramento contínuo, pequenas melhorias diárias. Muitas empresas aplicam essa técnica de desenvolvimento com pequenos ajustes diários que resultam em uma grande mudança a longo prazo.
Imaginem que o Japão, um país de pequena extensão territorial, estava totalmente devastado e destruído após a segunda guerra mundial. Não é preciso descrever os detalhes porque estudamos sobre isso nas aulas de História. E em apenas 20 anos após a guerra, o Japão era uma economia em plena ascensão, sendo que em 30 anos uma das principais no mundo.
Como isso aconteceu? Kaizen.
Vocês percebem como eles agem diante de uma situação adversa, uma catástrofe? Cada pessoa faz pequenos ajustes, mudanças diárias que fazem muita diferença, não somente na própria vida, mas em todos ao redor. Eles discutem o que devem fazer sobre algum acontecimento. Todos sugerem algo que não envolva gastar muito dinheiro, que não seja uma mudança grandiosa e seja fácil de implementar.
Por exemplo, há uma previsão de escassez de alimentos e água: cada família compra somente o básico para que não falte para ninguém. Nada de correria para comprar rolos e rolos de papel higiênico, como vimos acontecendo aqui no início da pandemia. Imagine após uma semana, a soma dessas pequenas mudanças. Imagine após um mês e, posteriormente, após um ano. O cenário será bem diferente em qualidade.
E como podemos melhorar a nossa vida? Uma dica: levante as mãos para o alto (faça isso!). Agora, levante ainda mais alto. Pode colocar as mãos para baixo. O que aconteceu? Quando você levantou as mãos na primeira vez, provavelmente não deu o máximo que podia. O que quer que façamos, não o fazemos em toda a extensão. Talvez as crianças, entusiasmadas que são, levantem ao máximo. Mas à medida que envelhecemos, vamos fazendo cada vez menos. Isso é ruim? Não. Isso significa que eu posso fazer um pouco mais e melhor porque não estou fazendo o meu máximo. Não se trata somente sobre esforço físico. É sobre comportamentos, atitudes, sentimentos pelos outros. Tudo pode ser um pouco melhor a cada dia porque o que eu estou fazendo hoje não é o meu máximo.
O que quer que você esteja fazendo agora, pode ser um pouquinho melhor amanhã. Levantar os braços tem um limite em capacidade, mas não há limites para o nosso pensamento criativo, para a nossa capacidade de sentir e para o que podemos fazer no nosso trabalho. Todos os dias podemos aplicar o Kaizen a nós mesmos.
Ao levantar, podemos pensar: ‘Como eu posso melhorar meu pensamento, meu estudo, meu trabalho, um pouquinho, hoje?’. Isso vai exigir pouco esforço e será fácil fazer. Mas o resultado daqui um ano será surpreendente.
Pense em como você pode demonstrar um pouquinho melhor os seus sentimentos, sua empatia e gentileza pelos outros e me conte daqui um ano.
Cristie Ochiai
Apresentadora do Programa de TV na Web ConVida, Terapeuta em Constelações Familiares, Hipnose e Thetahealing