Você já reparou que o tempo todo a sua cabeça está cheia de preocupações? Você se preocupa com isso, com aquilo, com o que as pessoas pensam sobre você, como o seu trabalho está indo e com aquele problema que você está carregando nas costas. Você se preocupa como que as pessoas podem pensar sobre você, o que elas teriam feito e o quão longe chegaram na vida. Você pensa que é muito jovem, ou muito velho, muito pobre, que ninguém te ama e não se importa com você.

Na verdade, quando estamos diante de um problema ou de uma decisão, por mais que você busque se aconselhar com pessoas mais experientes, no final a decisão é solitária. Você precisa tomá-la e arcar com as consequências. E por mais que um conselho vindo de outra pessoa pareça sábio, como você vai arcar com as consequências da decisão ou da resolução do problema é que faz toda a diferença. Então, para quê ficar se preocupando tanto com o que os outros pensam sobre você?

Imagem-de-Gerd-Altmann-por-Pixabay

Aos olhos dos outros, os seus problemas parecem fáceis de serem resolvidos. Já pensou se nos reuníssemos em grupo, cada um apresentasse um problema pessoal, colocando num papel e como num amigo secreto, sorteássemos um problema para apresentar a solução?
Talvez fosse fácil achar a solução porque não estaríamos envolvidos emocionalmente. E então, o dono do problema teria que executar a solução proposta. Mas o que acontece a partir daí é que, às vezes, torna a decisão difícil de ser tomada porque muitas vezes envolve deixar coisas e pessoas para trás, mudar padrões, dispor de energia extra. E a maioria de nós não quer isso. Por mais que algo esteja ruim, é conhecido e isso nos oferece segurança porque aprendemos a lidar com aquilo, ainda que de forma totalmente disfuncional.

Então, quando algo se apresentar na nossa vida, um problema, uma preocupação, podemos fazer a seguinte pergunta: Se isso estivesse acontecendo com o meu melhor amigo, que conselho eu daria? O que eu faria no lugar dele? Como eu lidaria com as consequências desta decisão?

Imagem-de-Gerd-Altmann-por-Pixabay

Acredito que esse tipo de reflexão nos tornaria menos carrascos de nós mesmos, menos auto exigentes e mais assertivos nas tomadas de decisões e resolução de problemas. E também, menos julgadores dos problemas alheios.
Lembre-se que cada um está lutando a sua própria batalha interna e o que parece fácil para nós resolver, pode ser algo muito difícil para o outro.

Aí entra o exercício da empatia, nossa habilidade de nos colocarmos no lugar do outro. E esse lugar pode ser muito difícil.

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