Bandeirantes é uma cidade abençoada com dois Santuários: Santa Teresinha e São Miguel.
Cada um deles com as suas particularidades, mas com uma coisa em comum: a fé que move os fiéis.
Se antes a fé e a ciência pareciam estar em lados opostos, hoje, a realidade mostra uma aproximação cada vez maior. Inúmeros estudos comprovam que que tem fé vive mais feliz, é mais agradável e vive mais. É muito comum médicos e outros profissionais da saúde perguntarem aos seus clientes se eles professam algum tipo de fé, se acreditam em Deus ou numa força maior.
É o que acontece no Hospital Albert Einstein no setor de Oncologia, com indicações de acordo com a fé que o cliente professa. Por exemplo: frequentar missas, meditar, receber a visita de um rabino, padre ou pastor. A fé é uma arma poderosíssima no tratamento de doenças graves.
Muitos estudos mostram os benefícios da fé, com embasamento científico.
Devotos vivem mais e são mais felizes que a média da população, apresentando inclusive, níveis menores de estresse e menos inflamações após o diagnóstico de uma doença. Isso porque o paciente com fé tem mais recursos internos para lidar com a doença, tem uma capacidade maior de superar adversidades.
Estudos feitos com mais de 126 mil pessoas mostram que quem frequenta cultos religiosos pelo menos uma vez na semana têm 29% mais chances de viver mais em relação aos que não frequentam. E isso é comportamental. Essas pessoas são mais comprometidas com a própria saúde, têm mais autocontrole, bebem e fumam menos.
Já as que não dão importância à religião consomem mais álcool e drogas.
A fé também está diretamente relacionada à felicidade. As pessoas espiritualizadas se dizem mais satisfeitas com a vida e as religiões estimulam o espírito de comunidade nos seres humanos. Logo, os devotos não se sentem solitários, compartilham os problemas da vida, uns ajudam os outros. E como eu falei em outra matéria que escrevi sobre gentileza, quando fazemos algo bom para os outros, nos sentimos bem, e a outra pessoa também.
Vejam que quem tem fé não somente vive melhor e mais, como também faz a ‘passagem’ deste plano para outro, com mais serenidade, pois sabe que será amparado na nova realidade.
Gostaria de finalizar a reflexão de hoje com um texto sobre Louis Pasteur: fato ocorrido em 1892, verdadeiro e parte integrante da biografia do protagonista.
“Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
– O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
– Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
– Mas é claro que está! – retrucou o jovem. Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
– É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia? – perguntou o senhor, demonstrando o interesse de quem quer aprender um pouco.
– Bem – respondeu o universitário -, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O senhor então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.
No cartão estava escrito: ‘Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França’.
Louis Pasteur, ilustre pesquisador francês que descobriu a vacina antirrábica e impulsionou a criação do Instituto Pasteur de Paris e várias outras instituições, que receberam o mesmo nome, no mundo todo.
O Instituto Pasteur da França foi fundado em 1888 pelo próprio Louis Pasteur. Atualmente, este instituto é um dos mais famosos centros de pesquisa da atualidade.
Após este fato ocorrido no trem com o jovem, o próprio Dr. Pasteur deixou como legado à humanidade a seguinte frase: Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.
(Louis Pasteur)”.