A equipe da Adrenalina Bike (leia-se Studio Adrenalina Saúde/Wiliam Silva), de Bandeirantes, em parceria com a Conecta W, participou da edição 2019 da Rota das Catedrais, percurso este de 120km que iniciou e finalizou em uma Catedral entre as cidades de Londrina e Maringá. A partida em Londrina se deu na Catedral Metropolitana Sagrado Coração de Jesus e a chegada em Maringá na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória. O evento aconteceu no último dia 15.

Participar da Rota das Catedrais para Raquel Amaral, da equipe Adrenalina Bike, foi desafiador. Leia o seu relato. “Para mim, a princípio, representava medo, pavor, e principalmente, quase impossível de se completar tal percurso. Tinha muita vontade de ir, mas o medo era maior. O William e o pessoal da equipe toda, sempre me convidava, contudo, pensava que, aos 49 anos, seria incapaz de realizar tal façanha. Eu tinha consciência dos desafios que enfrentaria ao longo do caminho. Fui surpreendida pelo meu esposo quando ele fez minha inscrição. Aí sim, o pavor invadiu meu coração até o dia do evento. A sensação que tinha era como se eu fosse enfrentar um monstro. Na noite anterior, mal consegui dormir.

Quando chegamos lá observei muitos ciclistas top, aquele mar de gente. E eu com meus pensamentos e ‘com borboletas no estômago’ me perguntei: ‘o que estou fazendo aqui?!’. Começa o desafio. Ao longo do percurso, a adrenalina foi tomando lugar do medo. Fui entrando no clima, percebendo que era capaz. Sabia que não seria fácil, pois havia muitas subidas fortíssimas e descidas perigosas também.

Quando vi que ia realmente participar, comecei a treinar muito: fiz longão, fiz algumas trilhas. Enfim, me preparei, fiz minha parte. O restante, coloquei nas mãos do Senhor. E graças à Deus, terminei o percurso muito bem fisicamente, e ainda tive forças pra ajudar uma ciclista em um determinado período do desafio.

Um dos fatos que me animou muito ao longo do trajeto era a contagem regressiva. Quando passei pela placa dos 80 km, uma alegria invadiu meu coração, pois só faltava 40 km, e eu estava me sentindo muito bem. Quando entrei em Maringá, a alegria aumentou e as forças também. Passei a linha de chegada e que emoção indescritível! Graças à Deus, venci o ‘monstro’, o meu próprio medo. Que alegria, que alegria! Como eu disse, cheguei muito bem fisicamente, tenho até receio de dizer, mas era como se eu nem tivesse pedalado. Claro, reconheço plenamente o agir de Deus em tudo, mas também, fiz minha parte que foi treinar pesado uns meses antes.

Agora, meu conceito sobre Rota das Catedrais é: percurso longo, difícil, devido as  muitas subidas exaustivas, descidas longas e perigosas que parecem não terem fim. Entretanto, o segredo é treinar, treinar, treinar e muito. Que com a graça do Senhor, conquistamos e concluímos o desafio”.

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