Dia da Alfabetização é comemorado em 5 de Setembro, data que celebra a importância de o estudante estabelecer uma relação de confiança com o educador e, um amor pelo conhecimento

Nos dias atuais, a alfabetização tem sido vista de uma maneira diferente, já que a forma de ensinar está se renovando e as crianças são o ponto fundamental desse processo, sendo as aulas possuindo cada vez mais um toque lúdico.

Mas o que significa alfabetização? É o processo de aprendizagem em que a criança (ou adulto) aprende a ler e escrever de maneira correta e usa esse aprendizado para se comunicar com o mundo. Nessa fase, os professores dão mais atenção aos alunos e realizam atividades para apresentar aos estudantes o alfabeto, os números, desenvolvendo a coordenação motora, formação de palavras, sílabas e frases.

A equipe de reportagem do Jornal Folha do Norte conversou com a professora e coordenadora pedagógica, Eni da Costa Ismael, a mantenedora e pedagoga do Colégio Ecel, Suely Aparecida Guerra Dias, professora e psicopedagoga, Maria Lucinéia Gonçalves de Souza, professora e psicopedagoga, Márcia Theodoro da Silva sobre a importância de uma alfabetização de qualidade, já que é nessa fase da vida escolar que se forma a base para todo o estudo.

A professora e coordenadora pedagógica, Eni da Costa Ismael, ressaltou que o uso do lúdico é fundamental para que a criança aprenda e memorize o que é necessário em cada etapa da educação infantil. “Na primeira infância, a criança aprende muito. Eles são como ‘esponjas’ e por essa razão é tão importante que os educadores trabalhem de maneira lúdica, não se prender apenas em quadro negro e caderno. A proposta do nosso Colégio é essa, ensinar não apenas em sala de aula, mas levar as crianças para experiências sensoriais”, explicou Eni.

Para a professora e psicopedagoga, Maria Lucinéia Gonçalves de Souza, muitas vezes os pais (em especial as mães), deixam a ansiedade deles atrapalhar o aprendizado e, com isso, a alfabetização. “Muitas vezes, a comparação entre uma criança e outra chega até a sala de aula em forma de cobrança. Os pais dizem: ‘porque o filho de tal pessoa já escreve e o meu não? Eu quero que você o ensine também’. Sabemos que cada criança tem seu tempo (dentro de um tempo de normalidade), e isso deve ser respeitado”, esclareceu Maria Lucinéia.

Nessa aprendizagem em que os pais interferem de uma maneira mais negativa, é preciso ter uma comunicação com a escola, como disse a professora e psicopedagoga, Márcia Theodoro da Silva. “Se os pais têm alguma dúvida, devem procurar a escola e conversar. Não adianta ficar em casa querendo obrigar a criança a aprender, forçar a fazer coisas que, em alguns casos, nem é apropriado para a idade; cada idade tem uma forma de aprendizagem, e isso tem que ser respeitado”, explicou Márcia.

Já a mantenedora e pedagoga do Colégio Ecel, Suely Aparecida Guerra Dias, frisou que em alguns casos, os pais dizem que vão investir quando o filho entrar no Ensino Médio, mas isso é errado. “É preciso que a base seja de qualidade e que os primeiros ensinamentos sejam memorizados. Assim, leva para toda a vida escolar o que se aprende de forma correta nos primeiros anos de vida. As próprias crianças criam o hábito de estudar quando tomam gosto, portanto, os primeiros anos da vida escolar são essenciais”, disse Suely.

As entrevistadas foram categóricas e destacaram que, na primeira infância, a ajuda dos pais é fundamental, desde que a ansiedade deles não atrapalhe o desenvolvimento dos filhos, assim como é preciso respeitar o tempo de cada criança e confiar nos educadores, já que são eles que vão avaliar, informar se houver algum problema e também enaltecer as qualidades.

A alfabetização infantil é uma das fases mais importantes da vida escolar e merece toda a atenção possível. (Redação)

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