Os 38 alunos da Associação Bandeirantense de Karatê (ABKS) participaram do exame de faixa no dia 17 de novembro e a entrega das mesmas foi realizado nessa segunda-feira (21). O sensei Laércio Biano recebeu na associação o sensei de Londrina, Rubem Cauduro, que avaliou os atletas. Os alunos passaram por três etapas: kihon, kata e kumite. Nesta quinta-feira (23), 10 alunos de Abatiá receberão a nova faixa.
As aulas ministradas pelo sensei Laércio Biano acontecem nas segundas, quartas e sextas, a partir das 19h, no salão da Terceira Idade e são gratuitas. Crianças a partir de 5 anos já podem participar. Para participar basta se dirigir ao Clube da Terceira Idade (caminho para o estradão da pedreira) e conversar com o sensei.

SOBRE O KARATÊ – A história do karatê começou no século 18, na ilha de Okinawa, no Japão. Naquela região, o uso de armas havia sido proibido. Para responder a possíveis saques e assaltos, as pessoas passaram a buscar técnicas de autodefesa em que usavam somente o próprio corpo.
A impossibilidade de usar armas foi o principal motivo para que essa arte marcial recebesse o nome de karatê, que significa “mãos vazias”.
Ao longo da história do karatê, diferentes mestres desenvolveram suas próprias técnicas de autodefesa. Assim, há inúmeros estilos da arte japonesa. Entre os principais estilos de karatê, estão Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu. Ainda que haja diferentes técnicas, o karatê busca, essencialmente, a disciplina do corpo e da mente, com o aperfeiçoamento do caráter dos seus praticantes.

O karatê não tem limite de idade; dona Iolanda é um exemplo

No início do século 20, o karatê passou a ser uma arte marcial mais difundida. Por volta de 1920, houve o incentivo para que ela fosse lecionada em universidades japonesas, o que ajudou na sua popularização.
O karatê chegou ao Brasil, efetivamente, em 1956, quando o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instalou o primeiro dojô em São Paulo. Desde então, a arte marcial se desenvolveu rapidamente no país. Atualmente, há mais de 250 mil praticantes de karatê registrados no Brasil.
KARATÊ COMO ESPORTE – Tradicionalmente, o karatê não é uma arte marcial de combate. Seu desenvolvimento foi baseado no aprimoramento de técnicas de autodefesa. No entanto, no fim do século 20, passou a ser mais difundido o seu caráter competitivo.
Há duas modalidades principais de karatê, chamadas kata e kumite. Elas são divididas da seguinte forma:

Kata: nesta modalidade, não há contato físico. Cinco juízes atribuem pontos ao carateca de acordo com o seu desempenho, com base na execução correta e na velocidade dos movimentos. Há também as apresentações em trios, em que deve ser observada a sincronia entre os membros da equipe. A competição nesta modalidade lembra o que acontece na ginástica artística.
Kumitê: essa modalidade coloca dois caratecas em combate. As lutas duram de dois a cinco minutos. Os pontos são atribuídos aos golpes desferidos variando, inclusive, o valor da pontuação dependendo da área do corpo do adversário que foi atingida.
Os combates de kumitê levaram à criação de regras para que os golpes de karatê não causem ferimentos graves entre seus praticantes. A criação de regras e o desenvolvimento do karatê como esporte levaram à sua inclusão no programa dos Jogos Olímpicos.

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