Aprovado em segunda discussão na noite de segunda-feira (26) o projeto de lei que aumenta de 9 para 13 o número de vereadores na Câmara Municipal de Santo Antônio da Platina. Mesmo sob protestos de moradores que acompanharam a sessão, foram sete votos a favor e dois contrários, da vereadora Mirian Montanheiro e Luciano de Almeida Moraes. O projeto será encaminhado para sanção ou veto do prefeito José da Silva Coelho Neto. O ajuste começa a valer a partir da próxima legislatura, em 2025.
Durante a sessão os vereadores justificaram que o aumento das cadeiras é necessário para a quantidade de habitantes no município. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem 46.503 habitantes. Segundo o projeto, a Constituição permite até 13 vereadores para cidades de 30 mil até 50 mil habitantes.
O salário atualmente de um vereador do município é de R$ 4,9 mil. A despesa mensal é de R$ 44 mil com os nove vereadores. Com 13 vereadores, a despesa mensal salta para R$ 63,7 mil. Anualmente, o gasto passa de R$ 529 mil para R$ 764 mil. Uma diferença de R$ 235 mil. Com o aumento de cadeiras, haverá ainda impacto com a contratação de mais assessores e outros benefícios.
Na sessão, populares presentes se manifestaram contra a aprovação. “A população não quer mais vereadores”, disse a vereadora Mirian Rodrigues. Entretanto, Eduardo Ferreira, que é do mesmo partido, rebateu a colega de Casa, e observou que a proposta não vai “onerar o orçamento” do Legislativo.
O projeto para aumentar o número de vereadores foi apresentado por seis edis que integram a Mesa Executiva da Câmara e defendem que, pela quantidade de habitantes, Santo Antônio da Platina teria direito a mais representantes, e acreditam que com isso haveria mais representatividade e beneficiaria mais população.
A VOTAÇÃO – Os favoráveis foram Edson Muniz Gonçalves (Buchecha); Francielle de Moraes; Gilson Fagundes (Eduardo Ferreira); José Jaime (Mineiro); Luiz Flávio Maiorky; Odemir Jacob (Breno Carburador); Rudinei Esteves. Os contrários foram Mirian Montanheiro; Luciano de Almeida Moraes. (Redação com informações G1 e RPC Londrina)