Sintomas de neuropatia periférica geralmente começam com a sensação de dormência ou formigamento nos dedos, podendo se espalhar até os pés ou mãos e causando também a sensação de queimação

Muitas pessoas sentem dores nas extremidades do corpo e nem imaginam que estão sofrendo de uma dor neuropática, que deve ser tratada por um neurologista. A dor neuropática é um tipo de dor crônica que ocorre quando os nervos sofrem um processo de inflamação ou compressão. Cerca de 10% da população brasileira sofre com o problema, que pode até ser incapacitante.

Queimação, formigamento e sensação de choque estão entre os principais sintomas que podem ser confirmados por um exame neurológico. A coordenadora do Pronto Atendimento Neurológico do Pilar Hospital, em Curitiba, dra Ana Carolina Dalmônico, explica que um exame pode confirmar a existência da doença. “Trata-se de uma eletroneuromiografia, que tem a capacidade de avaliar a condução nervosa, principalmente, dos braços e das pernas, mas, também, pode ser utilizado para analisar demais nervos específicos”, explica a especialista.

A médica comenta que a dor neuropática é uma sensação evidente. “Ela pode ser contínua na vida da pessoa, se manifestando a todo tempo, ou intermitente, surgindo em crises, com horários diferentes. A intensidade da dor varia de moderada a intolerável, dependendo do estágio da doença e do grau de comprometimento dos nervos”, relata.

Os sintomas de neuropatia periférica geralmente englobam o início de dor intensa tipo queimação principalmente em braços e pernas. Se não tratada a dor neuropática e sua causa, pode ocorrer a perda da sensibilidade, debilidade e atrofia muscular.

Existem diversas causas para as dores neuropáticas, por isso, é importante sempre consultar um neurologista para o diagnóstico adequado. “Existem as autoimunes, as genéticas, as causadas por alguns tipos de medicamento e por algumas doenças, como o diabetes. Por isso é necessário fazer um exame completo do paciente, analisando conjuntamente sua história, exame clínico e eletroneuromiografia, que nos ajuda a definir o tipo de neuropatia, o seu estágio e ainda orientar para uma pesquisa mais aprofundada sobre as possíveis causas”, comenta a especialista.

Praticar atividades físicas com orientação médica e utilizar medicações especificas para este tipo de dor pode ajudar no alívio sintomático. (Assessoria)

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