ZE BOLINHA
“Para ser prefeito nos dias de hoje é preciso coragem, disposição, garra e responsabilidade”, definiu

“Amo Bandeirantes. Sou apaixonado pela minha cidade. Nasci, cresci, vivo e invisto aqui. Sei do potencial que há neste município, pois é uma cidade estratégica comercialmente, além de ter um povo trabalhador, de coração bom e aberto” – argumentou José Fernandes da Silva Jr, popularmente conhecido como ‘Zé Bolinha’, ao relatar sobre um dos motivos que o levaram a tomar a decisão em colocar o seu nome à disposição como pré-candidato a prefeito nas eleições deste ano. As demais razões, podem ser conferidas nas linhas abaixo em entrevista ao Jornal Folha do Norte.

Folha do Norte – Por que colocou seu nome à disposição como pré-candidato a prefeito?
José Fernandes da Silva Jr –  Cresci no meio da política, num berço em que o político é com P maiúsculo, pois sempre tive meu pai com referência. Um cidadão, um ser humano e uma pessoa pública que nunca precisou andar pelas ruas desta cidade de cabeça baixa. Porque ele sempre se dedicou e se dedica até hoje por aquilo em que ele acredita em fazer o que é certo, o que é correto, que é fazer o bem para o próximo, para o coletivo. Estou fora da política há uns oito anos, dedicando somente ao meu trabalho,  a minha família, contudo, neste período observei o quanto a política e o sistema político têm mudado. Refleti muito no contexto todo. Acredito que tenho ainda tenho muito a contribuir por Bandeirantes.

ZE BOLINHA

E por que não? Fomos convidados a fazer parte de um grupo que nos mostrou a realidade dos desafios da administração pública que hão de vir pós-pandemia da Covid-19, mas também nos expôs programas e projetos dos governos do Estado e Federal, os quais se, bem alinhados politicamente, Bandeirantes poderá ter muito mais chances de ampliar as conquistas dos benefícios e melhorias. Como todos sabem, os recursos somente da arrecadação da municipalidade são insuficientes. Estamos num grupo forte formado por principais lideranças ativas, como o prefeito Lino Martins que, mesmo sob críticas, não esmoreceu e tem realizado ótimo trabalho junto da comunidade mesmo neste período difícil da pandemia. O ex-prefeito Celso Silva, é diretor da Paranaprevidência que possui acesso às secretarias estaduais e possui uma relação direta com o próprio governador Ratinho Jr. Assim como o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli, que é 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, que é um defensor de Bandeirantes e trouxe tantos benefícios para nossa cidade. Além do nosso deputado federal Pedro Lupion, que quando foi parlamentar na Assembleia do Paraná também trabalhou por nossa cidade, e hoje é o vice-líder do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados. E não poderia deixar de citar uma liderança como meu pai, ex-prefeito José Fernandes da Silva, que fez muito por Bandeirantes como prefeito e hoje como vereador, ainda é atuante. Como ainda há muitos outros companheiros e lideranças de caminhada que nos incentivaram para essa jornada.

Esse desafio não se trata de um projeto pessoal. Não foi nada preparado ou pensado para que fossemos um pré-candidato. Apenas seguiu um curso, que foi até inesperado. Amo Bandeirantes. Sou apaixonado pela minha cidade. Nasci, cresci, vivo e invisto aqui. Sei do potencial que há neste município, pois é uma cidade estratégica comercialmente, além de ter um povo trabalhador, de coração bom e aberto. Nossa contribuição é a de buscarmos a aglutinação da experiência, do respeito a todas essas lideranças, principalmente, por estes ex-gestores e ao atual prefeito, e assim poderemos reunir e extrair o melhor de cada feito deles para estender cada vez mais as melhorias, correr também atrás de transformações e inovações. É a experiência e o novo se lapidando para formar uma administração técnica com uma gestão política.

FN – Você é empresário do setor privado. E sabe que o setor público não é funciona da mesma maneira…
JFSJR – Sim. Sei sim. Como tenho também essa experiência posso contribuir mais ainda. Sei que o sistema não funciona igual, mas o pensamento deve ser em aliar a administração técnica com a política. Se no privado é a lucratividade financeira; no público, a lucratividade está em prestar bons serviços públicos para a comunidade e a valorização do funcionalismo. Não adianta ter dinheiro em caixa, se a saúde, a educação não vai bem, se o servidor não é prestigiado. O lucro de uma Prefeitura é administrar bem os recursos para que se possa investir melhor em obras, projetos, programas, capacitação humana, para que isso retorne em bom atendimento e serviços para a população em geral.

FN – Quando foi vereador, quais as experiências que adquiriu na Casa de Leis?

JFSJR – Fui vereador por três mandatos consecutivos, de 2000 a 2012, e presidente do Legislativo também. Portanto, tenho certa bagagem também de gestão pública, mesmo sabendo que houve muitas mudanças de lá para cá, temos acompanhado todas as evoluções, o que é muito positivo na área pública. Foi uma experiência gratificante e ao mesmo tempo desafiadora. Uma delas são as relações humanas. Mesmo sempre ter convivido no meio político lidar com isso é algo sempre inesperado. Além do trabalho do cargo de legislar, ao qual sempre pautamos um mandato independente na busca da defesa do interesse do coletivo, nossas ações, fosse na oposição ou na situação, foram incessantemente pautadas no que era melhor e correto para a comunidade, seguindo a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno. Mas o lidar e o administrar dos conflitos entre os vereadores para que projetos importantes voltados para a comunidade não fossem prejudicados eram os grandes desafios. Mas sempre houve muito respeito entre os vereadores no campo do trabalho e da política. Contudo, o mais gratificante era a aproximação com a população, pois o vereador é a ponte entre o povo e o Executivo. E a Casa de Leis está ali para receber a comunidade, está à disposição para a participação do público.

FN – A forma de administrar o sistema público tem mudado constantemente, principalmente, nos últimos 10, 15 anos. Qual sua avaliação destas mudanças no decorrer destes períodos?

JFSJR – Sem dúvidas que houve muitas mudanças. É necessário hoje na administração pública aliar tanto a parte técnica quanto a política é fundamental. A técnica para realizar os trabalhos administrativos e a política para buscar os recursos que estão concentrados nas esferas dos governos em Brasília e Curitiba. Conheço os trâmites porque pude colaborar com meu pai durante um período da sua gestão. Contudo, a prevalência de uma administração pública atualmente é a parte técnica com toda certeza, justamente porque o sistema segue isso devido as exigência do Tribunal de Contas, do Ministério Público. Então, eu vejo que a administração vai ter que ser um mesclado de política e técnica, mas é a parte técnica que vai predominar.

FN – Como pré-candidato, já pensou em principais perspectivas para a comunidade?

JFSJR – Sim. Pensei sim. O tripé de uma Prefeitura é o setor de finanças, educação e saúde. Claro que outros setores são importantes, mas precisamos ressaltar algo muito importante que fará a diferença no futuro da cidade, que é o Parque Industrial. A área que foi adquirido na gestão do Celso Silva, terminou de ser acertada na administração do Lino Martins, e já há o projeto de investimento de infraestrutura de R$ 10 milhões para este Parque Industrial, sendo R$ 7 milhões via empréstimo e R$ 3 milhões a fundo perdido. Temos que ser visionários. Focar na geração de emprego. Bandeirantes está bem administrada e no caminho certo. O que temos que fazer a partir de agora é trabalhar e buscar condições para que empresas se instalem aqui. Com o retorno do aquecimento da economia, das empresas e indústria, existe uma previsão de muitas delas, após pandemia, virem para o interior pois foram afetadas. E nossa cidade está estrategicamente e geograficamente localizada porque aqui é um ponto de expansão dos produtos para outros estados brasileiros. Um gestor público também tem que ter uma visão empreendedora. E, claro, paralelamente, capacitar mão de obra, qualificação humana, e assim sucessivamente. Temos que pensar Bandeirantes adiante, no futuro. O que deixar para as nossas gerações lá adiante?
Moradia popular? Sim, importante. Mas também queremos deixar claro que a Prefeitura é responsável pela aquisição de terreno e infraestrutura. Não será fácil administrar num período pós-pandemia. Mas acreditamos que poderemos ao menos deixar a cidade estruturada para que quando os convênios de projetos e programas estaduais e federais saírem, nossa cidade estará pronta e credenciada para receber as unidades, porque os responsáveis pela liberação e construção das casas são o Estado e a União.

FN – Quais os principais anseios da comunidade?

JFSJR – Neste momento, não tem como negar que é o emprego. E nosso foco é buscar trabalhar para implantar a geração de empregos na nossa cidade. Um pessoa desempregada fica mais vulnerável. Daí as áreas, como a segurança fica mais abalada, a ação social fica mais fragilizada. Se houver emprego, o cidadão se sente seguro e digno, a família se sente honrada.

Sei que este não é o único desafio. São vários outros.

Sei que posso contribuir muito porque estamos com um grupo forte e deveremos ampliar ainda mais essa formatação política já que o principal objetivo é fazer o melhor para Bandeirantes. Como o deputado Romanelli mesmo disse, para ser prefeito nos dias de hoje é preciso ter coragem, e isso temos de sobra. E temos também muita disposição, garra e responsabilidade.

José Fernandes da Silva Júnior, popularmente conhecido com ‘Zé Bolinha’, tem 46 anos, é casado com Angélica Bortolassi da Silva, tem três filhos: João Pedro (20), Giovanna (16) e João Vítor (12). Formado em Administração de Empresas e empresário no ramo da indústria de produtos veterinários de comercialização em todos os estados brasileiros.

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