Não deixe que ele navegue por um espaço tão amplo como a internet sem supervisão e acompanhamento

“Todos conhecemos as diversas vantagens da Internet. No entanto, da mesma forma que encontramos benefícios, como acontece em todos os cenários onde estão os seres humanos, também há riscos. Quem tem filho adolescente, ou até criança, mas que já passa boas horas em frente ao computador, sabe como é importante ficar atento ao que os filhos fazem na internet”, destacou a psicóloga Suellen Naime, de Bandeirantes.

De acordo com a especialista, o assunto sobre os perigos da internet tem sido foco de debate pela sociedade. “Abordagem pode ser discutida e vista pelos inúmeros exemplos citados em produções cinematográficas, matérias jornalisticas, relatos de casos reais expondo os perigos do excesso da internet em diversos fatores da vida das crianças e adolescentes. Muitos adolescentes simplesmente não compreendem os riscos que correm quando acessam a internet, nem que podem se prejudicar muito em consequência da ingenuidade que possuem. E os responsáveis precisam reconhecer que, por mais ‘maduros’ que pareçam, os adolescentes ainda precisam de cuidados com a segurança”, orientou. Segundo Suellen, a única forma de proteger os filhos é ensiná-los a protegerem-se sozinhos. “A verdade é que esta é a única solução para todos os riscos da adolescência: mais do que supervisionar obsessivamente os filhos, aprisionando-os num ambiente protegido, é importante conseguir ensiná-los a reconhecerem as situações de risco, e treiná-los para responderem adequadamente a tais situações”, indicou. Entre as estratégias adotadas e apontadas pela psicóloga estão as oportunidades de situações para abertura de um diálogo e orientação. “Por exemplo, quando no noticiário se fala de um pedófilo que encontrou uma criança pela internet, é necessário explicar aos filhos que estas situações sucedem porque podem não ser quem pensam ou acreditam que sejam. Assim, nunca devem acreditar em pessoas que não conhecem, como também nunca devem dar informações a desconhecidos que permitam a sua localização e, ainda, não devem expor intimidades na internet, mesmo achando que só os amigos vão ter conhecimento delas”, orientou .

A internet apresenta muitos outros perigos como a exposição fácil a conteúdos impróprios que incitam a violência, o racismo, ideais extremistas e a pornografia. “Além de abrir possibilidade de estabelecer contato com pessoas mal-intencionadas que usam o e-mail, salas de chat e redes sociais para chamar a atenção de crianças e adolescentes”, elencou e citou outros exemplos, como a possibilidade de serem assediados comercialmente para fazerem compras não autorizadas pelos pais, e ainda de fazerem consumo excessivo da internet, transformando numa ‘dependência’ ou vício.

Sabendo que a maior preocupação dos pais é de os filhos serem assediados por criminosos que fingem ser outras pessoas, no entanto, também tem sucedido com frequência de adolescentes fornecerem informações íntimas a colegas bem próximos, seja por um e-mail com uma carta de amor ou uma fotografia mais ousada, e que depois é maldosamente difundida pela internet, provocando situações de grande embaraço e constrangimento. “Acredito em uma teoria sobre como proteger os filhos na internet: se você não deixa seu filho andar sozinho por um lugar estranho, não deixe que ele navegue por um espaço tão amplo como a internet sem supervisão e acompanhamento. Apesar de o ambiente não ser físico, ele proporciona interação com todo tipo de indivíduo, muitos com intenções ruins. Sua criança ou adolescente merece todo o cuidado e atenção”, defendeu.

Para saber mais sobre o assunto e outros problemas comportamentais e da mente humana, entre em contato com psicóloga Suellen Naime na Clínica Polimed, na Avenida Prefeito Moacyr Castanho, 1958, centro, com telefones (43) 3542-1620 ou 9.9834-0148 (whatsapp). O atendimento é voltado para crianças, adultos e casais.

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