Já te aconteceu de você se interessar por alguma pessoa e não ter coragem de se aproximar?
Já te aconteceu de, numa aula, não ter coragem de fazer uma pergunta para o seu professor, com medo de que ele ou os colegas achassem a sua pergunta boba?
Já te aconteceu de, numa reunião, você não expor a sua opinião com medo de que os colegas iam pensar?
Nós temos medos… medo de rejeição, medo da exposição, medo de não sermos legais, medo de expor nossas fraquezas.
E por que nós temos tantos medos?
Eles existem porque nós esperamos pela aprovação das pessoas. Queremos que as pessoas nos achem legais, inteligentes, descolados, etc.
O problema é que muitas vezes esses medos nos paralisam e assim, deixamos de experimentar muitas coisas, perdemos oportunidades. Às vezes o cavalo passa selado na nossa frente, mas temos medo de montá-lo. Ou acabamos tendo comportamentos ou atitudes que não condizem com o que acreditamos ou com o que é melhor para nós, pela necessidade de ser o que as pessoas esperam de nós.
Quantas vezes em grupo, fizemos coisas que sozinhos não faríamos, pelo simples fato de que queríamos nos sentir parte da galera?
É, nós temos a necessidade de pertencer e de sermos aceitos. E isso não depende do tipo de grupo ao qual pertencemos. Essa é uma necessidade básica.
Apesar dessa necessidade de pertencermos ao grupo, seja familiar, de trabalho, de amigos, uma coisa é fundamental: preservar a nossa identidade, o nosso jeito de ser, ser nós mesmos.
Quando nós deixamos de ser nós mesmos para ser o que a sociedade, a família, os amigos querem que sejamos, nós adoecemos.
Conheço o caso de uma mulher que é dinâmica, sabe o que quer, esforçada e competente profissionalmente, mas na presença do marido, era totalmente submissa. Tanto que modificava até a voz ao falar com ele.
É certo que nós nos comportamos de formas diferentes dependendo do contexto, do ambiente, nós desenvolvemos habilidades. Isso ajuda a nos encaixarmos nos diferentes grupos. Mas a nossa essência, precisa ser preservada.
Um bom termômetro para saber se você gosta de como é hoje, é quando você está sozinho. Se você não gosta de estar consigo mesmo, é porque está em má companhia. E aí eu te pergunto, você está sendo você mesmo, ou está vivendo de acordo com o que os outros querem que você seja?

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