Acadêmico do Programa de Mestrado em História Pública da Unespar mobiliza pesquisa história digital, sob orientação do Profº Dr. Fabio Hahn

Analisando o panorama atual da formação de professores em dois estados brasileiros (Alagoas e Paraná), o mestrando em História Pública, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UNESPAR) Daniel Ferreira da Silva, tem articulado pesquisas sobre a utilização das ferramentas tecnológicas e das plataformas como YouTube e Instagram para a estruturação de videoaulas de formação de professores.
O intuito, segundo informou, é a colaboração para a formação de profissionais que estejam no ensino básico, apresentando ferramentas e meios para se trabalhar com temas da história do Brasil, com olhares decoloniais. “Esta ação permite o grande debate acadêmico acerca da decolonialidade e da aprendizagem em história”, enfatizou. Também contempla aos professores que não estão em um processo de mestrado e propõe modificações no caráter das formações tecnicistas voltadas para as provas de avaliação externas como SAEB e IDEB.

O pesquisador informa que, ao contrário da formação virtual promulgada pelo governo do Paraná, esta pesquisa é estruturada para que seus vídeos sejam desenvolvidos a partir das dificuldades dos professores, com metodologias ampliadas de diálogo, os quais estarão colaborando na pesquisa e apontando seus enfrentamentos na sala de aula. “O modelo por si só é inovador, por se tratar de uma iniciativa de divulgação da história e os múltiplos olhares que esses docentes poderão apresentar a fim de serem somados nos vídeos”, informa ele, enaltecendo que esta atividade se prospecta realização com parcerias entre as secretarias de estado e municipais, e também podendo ser utilizada por qualquer professor que tenha acesso, já que estará disponível no YouTube. “Eles só precisarão fazer a mediação entre todas as perspectivas apresentadas, as ferramentas e os métodos de forma que seja acessível dentro da sua sala de aula”.
Para ter êxito na proposta de pesquisa e ação, o mestrando irá dialogar com esses profissionais da educação, para poder entender quais são as suas perspectivas de análise do material, e se ele serviu ou não para a melhoria da aprendizagem dos seus alunos e de aulas mais atrativas a esse público.

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