Sabemos que o mundo futebolístico é machista, por isso quando mulheres entram nesse ambiente como jogadoras, árbitras, torcedoras, jornalistas, gestoras e etc. são inferiorizadas, porém, as coisas estão mudando. As mulheres estão conquistando mais espaços e quebrando estereótipos que foram criados no decorrer da história.

No domingo (30/08) ocorreu a final da Champions League Women, em San Sebastian, na Espanha.  A grande final teve Lyon (França) x Wolfsburg (Alemanha), que fizeram um grande confronto que teve como campeã a impecável equipe francesa Lyon, que fez 3×1 em cima do Wolfsburg com gols de Eugénie Le Sommer, Saki Kumagai e Sara Björk Gunnarsdottir e com isso a equipe conquistou seu  7° título na competição e manteve a hegemonia.  O jogo no Brasil foi transmitido pela ESPN, contando com a narradora Renata Silveira.

Também na mesma semana, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Rogério Caboclo, que inclusive vem fazendo boas mudanças no futebol feminino desde 2019, anunciou a equiparação dos pagamentos dos jogadores e das jogadoras das Seleções Brasileiras Principais, ou seja, as jogadoras ganharão o mesmo valor que o jogadores ganham nas diárias, nas competições, nas premiações e também nos amistosos. Além disso, Caboclo apresentou as novas coordenadoras do futebol feminino, Aline Pellegrini e Duda Luizelli, e ressaltou a importância de ter mulheres nesses cargos, afinal como ex-jogadoras, elas têm conhecimento da realidade do futebol feminino no Brasil e sabe o que precisa ser melhorado.

Ver mulheres narrando, jogando, sendo anunciadas em grandes cargos e, principalmente, tendo visibilidade e sendo valorizadas pelo seu trabalho é resultado de um desbravamento que começou lá atrás, e que não vai parar tão já, pois ainda há muito a se conquistar.

Carla Caroline Diniz

Estudante de Letras na UENP e cursa jornalismo esportivo online

Bandeirantes/PR

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