Médica psiquiatra dra Maria Cristina de Souza Pandolfo

Pessoas com TAG têm ansiedade e preocupação excessiva, o que acaba reduzindo e prejudicando sua qualidade de vida, tanto pessoal, social e profissional.

TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) é definido como ansiedade e preocupação excessiva, o que acaba reduzindo e prejudicando sua qualidade de vida, tanto pessoal, social e profissional. “O portador de TAG sofre em diversas áreas da sua vida por não conseguir controlar a ansiedade e deixar as preocupações, mesmo a mínimas, de lado”, definiu a médica psiquiatra dra Maria Cristina de Souza Pandolfo, da Progastro Imagem Bandeirantes/Cornélio Procópio.

De acordo com a especialista, a ansiedade pode ser conceituada como uma resposta normal e adaptativa a ameaça que prepara o organismo para fuga ou luta. “E aliando isso ao medo, que há a presença de um objeto desencadeante e reação a um perigo específico, observável, ambos – medo e ansiedade – são sentimentos muito comuns. Contudo, tais sentimentos estimulam a preocupação excessiva, dificultando atividades do dia a dia em casa ou no trabalho. A ansiedade quando em demasia, torna-se patológica, ou seja, esta emoção passa a ser disfuncional”, alinhou. A preocupação no indivíduo com TAG apresenta sintomas somáticos como tensão muscular, mãos úmidas e frias, sudorese, boca seca, diarreia, náuseas, desejo frequente de urinar e dores no corpo. “Já os sintomas psicológicos podem incluir irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração e falhas de memória. Associando as disfunções físicas, emocionais e psicológicas, contribuem na queda da qualidade de vida da pessoa”, ressaltou.

Dra Maria Cristina explicou ainda que o TAG também afeta crianças sendo que estas demonstram preocupação excessiva com a qualidade do seu desempenho e competência, mesmo quando não estão sendo avaliadas, assim como pontualidade. “Elas demonstram excesso de zelo, buscam a aprovação e exigem constante garantia sobre o seu desempenho”, citou a psiquiatra.

DISTINÇAO – Entretanto, segundo a médica, é preciso observar que algumas características distintas entre o TAG e a ansiedade não patológica. “As preocupações associadas ao TAG são excessivas e geralmente interferem de forma significativa no funcionamento psicossocial. Enquanto as preocupações da vida diária não são excessivas e são percebidas como mais manejáveis, podendo ser adiadas quando surgem questões mais urgentes. As preocupações associadas ao TAG são mais disseminadas, intensas e angustiantes, têm maior duração, e frequentemente ocorrem sem precipitantes. As preocupações diárias são muito menos prováveis de serem acompanhadas por sintomas físicos”, elencou. A médica psiquiatra citou ainda que os indivíduos com TAG apresentam sofrimento subjetivo devido à preocupação constante e prejuízo relacionado ao funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida.

“O TAG é uma condição mundial e atinge cerca 5% a 8% da população e é mais frequente em mulheres do que em homens. A prevalência do diagnóstico tem seu pico na meia idade e declina ao longo dos últimos anos de vida”, relacionou.

O tratamento consiste em terapia medicamentosa e psicoterápica associada a mudanças de hábitos, como por exemplo, a realização regular de atividades físicas e eliminação do uso de estimulantes como cafeína e nicotina.

Para saber mais sobre o TAG, entre em contato com a médica psiquiatra Maria Cristina de Souza Pandolfo, da Progastro Imagem de Cornélio Procópio, no endereço Rua Goiás, 65, centro, ou pelo telefone 3523-5692 e 3523-6966.

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