“Trabalho do papiloscopista vai além do trabalho de emissão de carteiras de identificação”, destacou vice-diretor do II/PR

Durante a realização da feira do Programa Paraná Cidadão, realizado em Santa Amélia na semana passada, um dos serviços mais procurados pela população foi a de emissão e/ou atualização para confecção de carteiras de identidade. Através das equipes de trabalho do Instituto de Identificação do Paraná, vinculado a Polícia Civil e Secretaria da Segurança Pública do Paraná, parceira em todos os eventos do Programa, foram emitidas mais de 1.000 carteiras de identidade.

“Somente no primeiro dia, foram mais de 400 emissões”, comentou o vice-diretor do Instituto, Maurício Jorge Lopes. “Foi surpreendente e muito positiva essa procura da população para fazer ou atualizar a carteira de identidade, já que a cidade possui cerca de 3,5 mil habitantes”, avaliou e ressaltou que o primeiro dia da feira foi específico para o projeto ‘Criança e Adolescente Protegidos’ no atendimento a este público-alvo que ainda não possuía carteira de identidade. “A importância do projeto Criança Protegida está em ajudar o fortalecimento da rede de segurança pública em todo o Estado, pois permite a utilização da tecnologia biométrica para identificação de crianças e adolescentes, principalmente, nos casos de desaparecimentos, bem como em casos de homicídios, dando maior agilidade nas investigações”, completou.

VALORIZAÇÃO – O trabalho do papiloscopista, conforme destacou o vice-diretor do Instituto de Identificação do Paraná, vai além do trabalho de emissão de carteiras de identificação. A função do profissional também está na sua atuação junto ao setor pericial e criminal com a coleta de fragmentos e/ou impressões digitais em locais de crimes; na identificação correta de pessoas presas e de digitais de suspeitos; no levantamento e confecção de retrato falado; entre outros múltiplos serviços referentes as atividades do Instituto. “O papiloscopista é aquele profissional que atua em apresentar provas concretas, científicas e técnicas da participação de alguém num crime, por exemplo ”, enfatizou.

De acordo com Lopes, em todas as seções regionais das 22 subdivisões policiais distribuídas em todo o Estado há profissionais papiloscopistas em atuação. Em Bandeirantes, o Posto de Identificação da Polícia Civil do Paraná está sob a responsabilidade da papiloscopista Sônia Buffalo que atua ainda nos municípios de Itambaracá, Santa Amélia e Andirá.

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