Outro dia eu recebi um vídeo do meu irmão, bastante inspirador, que falava sobre as barreiras que impomos a nós mesmos (e essas são as piores).

Imagine a seguinte cena.
Você participa de uma corrida e quando termina, há um patrocinador distribuindo água gratuitamente. Você está com um amigo, ambos sedentos e diz a ele: “Vamos pegar uma garrafa de água para nós? Estou morrendo de sede!”. Há uma fila de pessoas e ao vê-la, seu amigo diz: “Ah, não, a fila está enorme!”. E você argumenta que estão distribuindo as águas gratuitamente e que você está com sede. Novamente, ele diz que a fila está muito grande.

Percebam que há dois tipos de pessoas: as que focam no que querem obter, no objetivo e as que focam nas dificuldades, nos obstáculos.

Há uma frase que eu gosto muito que diz assim: “Obstáculo é aquilo que você enxerga, quando tira os olhos do alvo”. Há tantos talentos desperdiçados porque muitas pessoas focam nas dificuldades e acabam, indiretamente, se fazendo de vítimas das circunstâncias.

Vocês se lembram daquele nadador que ganhou várias medalhas olímpicas, Michael Phelps? O que ele tinha de diferente dos outros nadadores? Não era o condicionamento físico, porque numa Olimpíada, isso está mais ou menos equiparado. A diferença estava no foco, na mentalidade que ele tinha durante a preparação para atingir o objetivo. E isso é tão importante que ele treinou, inclusive, para nadar às cegas, caso acontecesse algum problema com os óculos de natação. E numa das provas que ele ganhou a medalha de ouro, foi exatamente o que aconteceu: ele teve um problema com os óculos, entrou água e ele não enxergava nada.

Mas ele estava completamente focado no objetivo dele: conquistar a medalha, não importando o obstáculo.
Muitas pessoas, quando precisam realizar algo, ficam muito nervosas, com taquicardia, respiração ofegante e não é raro, desistir. Outras, ficam tão animadas com o que precisam realizar que essa excitação toda também pode provocar taquicardia e respiração ofegante, serve como força de impulsão para a ação. Vejam que as mudanças no corpo foram parecidas, mas a mentalidade é totalmente diferente nas duas situações. É isso que vai gerar um resultado distinto. Então, os piores obstáculos não são os que a vida nos impõe, e sim, os que nós impomos a nós mesmos.

Se mantivermos uma mentalidade de crescimento, ou seja, se a cada dificuldade, pararmos para pensar o que podemos aprender com ela para seguir adiante, mais fortalecidos e mantivermos o foco no que queremos, isso vai nos poupar de gastar energia com lamentações que não nos movem para onde gostaríamos de chegar.
A vida é a nossa história. Se é nossa, quem deve ser o protagonista?

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